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Museu nos Estados Unidos agora envia obras de arte por SMS

Robô virtual envia fotos das obras da coleção do Museu de Arte Moderna de São Francisco para quem pedir

Por Redação Link
Atualização:
MOMA de São Francisco envia foto das obras de arte de sua coleção para quem pedir via SMS. Foto: SFMOMA via The New York Times

O Museu de Arte Moderna de São Francisco resolveu romper as barreiras físicas e espalhar as mais de 34 mil obras de arte para qualquer interessado. O museu lançou um serviço que envia fotos das obras da sua coleção para qualquer pessoa que enviar um pedido via SMS. O projeto, que buscava enviar 100 mil mensagens durante o verão norte-americano, já atingiu a marca de 2 milhões de pedidos.

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É fácil entender a razão do sucesso. A proposta é original e atende os indivíduos quando recebe pedidos com a frase “me envie” seguida de um adjetivo ou emoji. Não adianta pedir “me envie algo do Warhol”, pois o robô do museu não responde. Ele pede para o usuário tentar algo mais livre, como “me envie o oceano” ou “me envie o universo”. A mesma busca, contudo, pode gerar resultados diferentes aleatórios.

O robô da arte funciona a partir de uma pesquisa automatizada por palavras descritivas na coleção digitalizada do museu. A classificação das obras foi feita manualmente por humanos, já que foi necessário pegar nuances de duplo sentido e interpretar emojis. Um dos grandes desafios para fazer o robô, de acordo com o jornal The Guardian, foi entender esses detalhes para que a busca não ficasse tão literal. Um pedido com um emoji de arco-íris, por exemplo, pode mostrar uma obra colorida de Martin Parr. No entanto, um emoji com a bandeira do arco-íris, símbolo do orgulho LGBT, pode resultar em um retrato do ativista Harvey Milk feito por Robert Arneson.

O MOMA de São Francisco, assim como a Rijksakademie em Amsterdã e o V&A de Londres, vem aumentando consistentemente suas iniciativas na área digital. A ideia do projeto é dar mais visibilidade para as obras, já que numa visita as pessoas conseguem ver, no máximo, 5% das obras presentes. Com o robô, qualquer pessoa nos Estados Unidos pode tentar apreciar o restante do acervo. No futuro, talvez haja uma expansão do projeto de forma global, para que qualquer pessoa possa solicitar uma foto de uma obra de arte.

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