O carro autônomo ainda não é tão independente assim

Editora do 'Link' conta como foi andar por 15 minutos dentro do carro autônomo do Uber

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Por Claudia Tozzeto
Atualização:
O carro autônomo do Uber, em Pittsburgh Foto: Claudia Tozetto/Estadão

Foi com certa apreensão que embarquei no banco de trás de um carro sem motorista do Uber numa tarde ensolarada em Pittsburgh, na última semana. O carro autônomo, explicaram-me, combina um conjunto de tecnologias que lhe permite percorrer as ruas sozinho. De fato, ele faz isso na maior parte do tempo, mas sob os olhares atentos de dois engenheiros experientes.

O técnico que senta no banco do motorista fica com as mãos o tempo todo tateando o volante e com os pés perto dos pedais, na expectativa de quando o sistema demandará sua intervenção; o outro, com o notebook no colo, documenta as falhas do sistema.

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Durante um período de 15 minutos, o primeiro teve de assumir a direção seis vezes. De fato, não é muito, mas mostra que os carros autônomos ainda não são tão independentes assim.

A velocidade das melhorias, porém, é fascinante, dada a idade da tecnologia.

Ainda que hoje a experiência de andar num carro sem motorista não seja tão espetacular, ver aquele volante girando sozinho nos faz vislumbrar uma nova era, em que veículos inteligentes tornarão o transporte nas cidades mais eficiente e seguro.

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