Saber que os filhos estão consumindo conteúdo educativo e seguro na internet é algo que tranquiliza muitos pais, mas só isso não é suficiente – é importante também saber que conteúdo é esse e o que as crianças estão aprendendo. Essa é a ideia por trás do PlayKids Pais, nova área do aplicativo brasileiro para crianças que tem hoje 6 milhões de usuários ativos mensais em todo o mundo.
Lançado no Dia das Mães, em 14 de maio, o serviço mostra relatórios e gráficos sobre o tipo de conteúdo que cada criança está consumido, bem como as habilidades que ele têm exercitado nos últimos dias com os jogos e atividades do aplicativo. Marina Proença, diretora de marketing da PlayKids, explica que houve uma divisão e classificação do conteúdo em três eixos: intelectual, físico e emocional.
“Dentro do eixo intelectual, por exemplo, nós conseguimos dizer se a criança consumiu mais conteúdo em matemática, linguagem e artes e ciências sociais”, exemplifica a diretora. Nos próximos meses, a empresa quer aprofundar essa divisão, para conseguir mostrar para os pais quais assuntos específicos estão sendo aprendidos.
Com essa categorização mais detalhada, será possível enviar um relatório mais preciso e ainda sugerir atividades para serem executadas em conjunto. “Nós vamos dizer que a criança aprendeu sobre escovação de dentes e depois vamos indicar uma lista de exercícios que podem ser feitos em casa para fixar esse aprendizado”, diz Marina.
As atividades propostas são pensadas para os pais entenderem rápido e fazerem com os próprios itens da casa, num curto período de tempo, entre o jantar e a hora de dormir, por exemplo. “Os pais não podem passar cinco horas por dia com as crianças, por isso eles buscam aqueles 20 minutos divertidos que podem estimular o desenvolvimento do filho”, opina.
Nesse primeiro mês de funcionamento, a PlayKids registrou um grande número de usuários acessando a área nova. O feedback dos pais, por enquanto, tem sido positivo. "Muitos disseram que não faziam ideia da diversidade de conteúdo disponível no aplicativo", diz a executiva.
*É estagiária, sob supervisão do repórter Bruno Capelas