Após investimento, Tim Cook vai à China

Em meio à queda nas vendas de iPhones, presidente executivo da Apple quer entender melhor como funciona o mercado chinês

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Por Agências
Atualização:
A China é hoje o segundo maior mercado da Apple, logo atrás dos Estados Unidos Foto: Reuters

O presidente executivo da Apple, Tim Cook, está visitando a China, no que é considerado por analistas como uma viagem estratégica para a empresa. A visita acontece dias após a Apple anunciar um investimento de US$ 1 bilhão no Didi Chuxing, aplicativo de transportes que é tido como o maior rival do Uber no país asiático. 

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Além disso, a China é hoje um dos países mais estratégicos para a Apple, por conta da venda de aparelhos como o iPhone e o tablet iPad. A China é hoje o segundo maior mercado da Apple, logo atrás dos Estados Unidos. No entanto, recentemente a empresa teve diversos reveses no país asiático, seja na queda na venda dos iPhones até derrotas em legislação e a suspensão de seus serviços de entretenimento online. 

Segundo fontes familiares ao assunto, Cook planejou se encontrar com oficiais de alto escalão do governo chinês. Ontem, o executivo visitou uma Apple Store na área central de Pequim, onde se encontrou com o presidente do Didi Chuxing, Jean Liu. Na ocasião, Cook declarou que o investimento na empresa vai ajudar a Apple a entender melhor o mercado chinês. Também estavam presentes no encontro executivos de outros aplicativos chineses. 

Abertura de capital. Após o investimento bilionário da Apple, surgiram rumores que a Didi Chuxing estava trabalhando para abrir seu capital em breve. Segundo uma fonte da Reuters familiarizada com o assunto, a empresa pode fazer sua oferta pública inicial de ações nos Estados Unidos em 2018. 

Outra fonte familiarizada com o assunto, citada pela Bloomberg, disse que a oferta pública da Didi Chuxing aconteceria na bolsa de Nova York em 2017. Após os rumores, a Didi Chuxing veio a público negar as notícias. “Não temos planos para abrir nosso capital, de maneira que não há nenhum sentido em falar em calendários ou lugares em que isso aconteceria”, disse um porta-voz da chinesa.

Inicialmente conhecida como Didi Kuaidi, após uma fusão de dois conhecidos apps de transporte chineses, a Didi Chuxing já recebeu outros investimentos de peso nos últimos tempos, além da Apple. Entre os investidores, estão os grupos chineses Alibaba e Tencent, que fazem a empresa valer cerca de US$ 20 bilhões, em avaliações do mercado.

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