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Apple tem alta na Bolsa após comprar 'Netflix de revistas'

Texture permite leitura de 200 títulos, entre eles ‘Vanity Fair’ e ‘The New Yorker’, com assinatura de US$ 10 por mês; estratégia da empresa é crescer faturamento em serviços

Por Redação Link
Atualização:
Estratégia. Com Texture, Apple busca receitas em serviços Foto: AP

As ações da gigante de tecnologia Apple fecharam ontem em alta de 0,97%, cotadas a US$ 181,72 na Nasdaq, pregão de tecnologia da Bolsa de Nova York, depois de a companhia anunciar a aquisição do aplicativo Texture, que permite o acesso a 200 revistas americanas, entre elas títulos como The New Yorker e Vanity Fair

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O objetivo do negócio, que não teve o valor revelado, é impulsionar o serviço de notícias Apple News. O movimento vem em um momento em que empresas de tecnologia, entre elas o Facebook, têm sido criticadas por sua contribuição para a divulgação de notícias falsas.

O acordo marca uma negociação entre a Apple e várias empresas de mídia tradicional que controlavam o aplicativo, entre elas Condé Nast, Hearst, Meredith e Roger Media. O fundo KKR, de private equity – que investe em participações em empresas –, também detinha uma fatia no Texture. Nos últimos anos, o aplicativo atraiu mais de US$ 90 milhões em capital de seus vários parceiros. Como funciona. Com uma assinatura US$ 10 por mês, o app permite que o leitor tenha acesso a mais de 200 revistas – o portfólio inclui também Esquire, GQ, Wired, People e The Atlantic

“Estamos comprometidos com o jornalismo de qualidade, a partir de fontes confiáveis, e em permitir a produção de histórias belas e atraentes para os nossos usuários”, disse Eddy Cue, um dos vice-presidentes da Apple, em comunicado.

O investimento é uma das alternativas que a Apple está explorando para continuar a gerar receitas em um momento em que as vendas de dois de seus principais produtos – iPad e iPhone – não crescem mais na mesma velocidade de antes.

O iPhone ainda contribui com a maior parte do faturamento da empresa, mas AppStore, iCloud, Apple Music, iTunes e outros serviços acessados por meio dos aparelhos começam a ganhar importância na receita total. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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