Apple tem US$ 250 bilhões em fundos de reserva, diz jornal

Segundo 'The Wall Street Journal', empresa de Tim Cook teria dobrado suas reservas nos últimos quatro anos e meio

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Por Redação Link
Atualização:
A Apple vai começar a cobrar por seus serviços virtuais em reais no Brasil. Foto: REUTERS/Yuya Shino

A Apple vai anunciar nesta terça-feira, 2, os ganhos do seu segundo trimestre fiscal. Embora esse trimestre seja, em geral, o mais fraco em vendas, as reservas financeiras, que em dezembro já eram de US$ 246,09 bilhões, devem agora ultrapassar os R$250 bilhões, segundo o The Wall Street Journal. Se este valor se concretizar, a empresa terá dobrado as suas reservas nos últimos quatro anos e meio.

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Mesmo com dívidas de US$ 88 bilhões, acumuladas desde 2012 para o pagamento aos acionistas, ainda sobrariam US$ 162 bilhões -- mais do que o total de reservas da Microsoft, que possui US$ 126 bilhões.

Com tanto dinheiro, a Apple poderia partir para uma política mais agressiva de aquisições. Em 2015, em uma reunião de acionistas, um dos presentes sugeriu a compra da Tesla, que hoje vale cerca de US$ 51 bilhões. Outros especulam a compra do Netflix, avaliado em US$ 65 bilhões.

O certo é que, com tamanho estoque, a Apple poderia comprar ambas as empresas e ainda teria reservas. Estima-se que 90% desse dinheiro esteja aplicado fora dos EUA. Há alguns meses, Tim Cook disse que poderia trazer o dinheiro para os EUA, se mudanças na estrutura de impostos permitissem isso.

De acordo com Jennifer Blouin, professora da universidade da Pennsylvania, com exceção de empresas do ramo financeiro, as reservas da Apple são maiores do que as de qualquer outra empresa americana na história recente.

Histórico. Tim Cook assumiu como CEO da Apple em 2011. Em 2012 começou um programa de dividendos que ja distribuiu mais de US$ 200 bilhões aos acionistas. Embora a empresa faça de 15 a 20 aquisições por ano, o maior investimento até agora foi a compra da fabricante de fones de ouvido Beats, em 2014, por US$ 3 bilhões.

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