Bilionário russo investe US$ 200 milhões no Uber

O Uber já tinha captado anteriormente mais de US$ 5 bilhões em rodadas de financiamento

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Por Agências
Atualização:

AFP

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O veículo de investimentos LetterOne, do bilionário russo Mikhail Fridman, disse ter investido US$ 200 milhões (o equivalente a quase R$ 800 milhões) na empresa norte-americana de transportes urbanos Uber.

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O fundo não especificou quando comprou as ações ou qual parcela da empresa adquiriu, a qual havia captado anteriormente mais de US$ 5 bilhões em várias rodadas de financiamento.

“Acreditamos que a altamente talentosa equipe administrativa do Uber tem a visão necessária e as habilidades para transformar a empresa num dos negócios de tecnologia mais proeminentes do mundo”, disse Fridman, presidente do conselho do LetterOne.

Em janeiro, a imprensa russa noticiou que outro magnata do país, Alisher Usmanov, havia investido várias dezenas de milhões de dólares no Uber em 2015.

Uber terá de pagar US$ 28,5 milhões para motoristas

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O Uber concordou ontem em pagar US$ 28,5 milhões para encerrar uma ação movida por alguns de seus motoristas, que reclamaram da forma como a empresa confere a segurança de seus profissionais.

Segundo o texto do acordo, o Uber terá de recompensar 25 milhões de motoristas nos Estados Unidos e alterar a forma como a empresa chama uma taxa específica cobrada a cada corrida – antes chamada de “safe ride fee” (taxa de corrida segura, em inglês), a tarifa terá seu nome alterado para “booking fee” (taxa de reserva).

“Nenhum meio de transporte é 100% seguro. Usamos essa linguagem para mostrar que a segurança é uma de nossas preocupações”, disse o Uber, em comunicado à imprensa. Rival do Uber, o Lyft tem uma taxa similar e deverá alterar o nome da tarifa em breve.

Caso seja aceito e aprovado pela Justiça americana, o acordo pode encerrar uma ação movida por dois motoristas da empresa, que se queixaram da forma minuciosa como o Uber recruta seus profissionais.

Além de pagar os motoristas, a empresa também poderá ter de reembolsar quem usou seus serviços nos EUA entre janeiro de 2013 e janeiro de 2016 pela cobrança “indevida”.

/COM REUTERS

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