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China aperta fiscalização sobre Alibaba e outros sites de e-commerce

Governo afirma que produtos de baixa qualidade à venda prejudica imagem do país no exterior

Por Agências
Atualização:

Bloomberg

 

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A China vai aumentar a fiscalização sobre sites de comércio eletrônico, como Alibaba e concorrentes, de acordo com informações divulgadas por uma agência reguladora local nesta terça-feira, 17. O objetivo é erradicar produtos de qualidade inferior à venda em sites de e-commerce em todo o país, o que tem prejudicado a imagem da China no exterior.

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A Administração Estatal da Indústria e Comércio (Saic, na sigla em inglês) planeja fazer inspeções de qualidade aleatórias sobre produtos que podem ser comprados online, de acordo com um comunicado no site do órgão regulador. A Saic vai levar em conta avaliações dos consumidores e pressionar as plataformas de varejo online para cooperarem com o governo.

Companhias como Alibaba e a rival JD.com têm sido alvo de reguladores chineses por permitir a venda de produtos de baixa qualidade, assim como produtos falsificados. Mas as autoridades também estão ansiosas para acabar com a reputação geral da China como um mercado invadido por riscos à segurança dos consumidores e violações desenfreadas de propriedade intelectual.

Os comerciantes descobertos vendendo produtos que não se enquadram nos padrões dos reguladores serão obrigados a paralisar as vendas, disse a Saic. As plataformas de comércio eletrônico nos quais tais comerciantes operam também serão responsáveis por remover os produtos, caso a Saic assim determine.

“Tudo aquilo que protege o consumidor chinês é uma boa notícia”, disse um porta-voz da JD.com, segunda maior empresa de varejo online da China.

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/REUTERS

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