Coreia do Sul exige garantias de que novo Galaxy Note 7 é seguro

Antes de retomar as vendas no país, agência coreana quer que as baterias dos aparelhos passem por testes de raios-X

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Por Agências
Atualização:
Estima-se que 430 mil aparelhos foram vendidos na Coreia do Sul antes do recall Foto: EFE

O governo da Coreia do Sul exigiu, nesta quinta-feira, 22, que a Samsung tomasse medidas adicionais para garantir que as novas baterias usadas nos smartphones Galaxy Note 7 são seguras. A empresa está se preparando para retomar as vendas do aparelho em país em breve. 

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A Agência Coreana de Tecnologia e Padrões, em um comunicado, aprovou formalmente as medidas do recall e disse que as novas baterias ​​são seguras.

A agência, entretanto, exigiu que a Samsung submetesse as baterias a testes de raios-x antes de despachá-las. Ela ainda ordenou que a empresa executasse inspeções aos aparelhos como uma medida adicional de segurança e que estendesse o prazo para as pessoas receberem reembolso até o dia 30 de setembro. 

A maior fabricante de smartphones do mundo anunciou no início do mês um recall de pelo menos 2,5 milhões de smartphones Note 7 em todo o mundo porque algumas baterias estavam superaquecendo e pegando fogo. A empresa já está enviando dispositivos para substituir aqueles que estão com problemas em vários mercados, incluindo a Coreia do Sul e os Estados Unidos.

A companhia coreana não divulgou quantos celulares fazem parte do recall na Coreia do Sul, porém, de acordo com um relatória da empresa enviado à agência datado de 2 de setembro, cerca de 430 mil aparelhos foram vendidos antes do recall. 

A Samsung está correndo para que o recall seja concluído o mais rápido possível, a fim de minimizar os danos financeiros e à sua reputação e retomar as vendas. Alguns analistas estimam que o recall pode ter gerado um prejuízo para a Samsung de quase US$ 5 bilhões. 

A previsão da fabricante é retomar as vendas em seu país de origem no dia 28 de setembro. 

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