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Espaço para startups em SP, Cubo vai aumentar de tamanho quatro vezes

Capacidade do espaço criado pelo banco Itaú, em parceria com o fundo Redpoint eVentures, será ampliada de 52 para 210 startups residentes

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Por Aline Bronzati (Broadcast)
Atualização:
Espaço do Itaú, Cubo é ponto de contato de startups em SP Foto: Felipe Rau/Estadão

O Itaú Unibanco e a Redpoint eVentures anunciaram hoje a ampliação do espaço de empreendedorismo Cubo, que vai mudar para um espaço quatro vezes maior, em São Paulo. O novo local, que será lançado no primeiro semestre do ano que vem, de acordo com o diretor executivo do Itaú, Ricardo Guerra, terá capacidade para 210 startups residentes contra 52 que atuam no espaço atualmente, que completa dois anos em setembro.

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"O Cubo cresceu e precisa de um espaço maior do que tem hoje para trazer mais empresas e pessoas que estão de fora. Há uma demanda reprimida", explicou Guerra, destacando que a missão é consolidar São Paulo como um hub global de empreendedorismo e inovação.

O novo espaço do Cubo continuará na região da Vila Olímpia, em São Paulo, na Alameda Vincente Pinzon, 54. O novo ambiente contará com quase 21 mil metros quadrados em comparação com pouco mais de 5 mil metros quadrados do local atual. Serão 1.250 pessoas residentes ante 250 e a expectativa para o número de pessoas circulando diariamente é de 2 mil ante 650 pessoas.

Concorrência. Guerra reforçou que esse caminho foi estabelecido em março último, quando o Cubo completou 18 meses, ciclo médio de uma startup, e que não poderia comentar sobre o espaço do concorrente porque não tem conhecimento a respeito. "O Bradesco é um concorrente, mas nossos centros de empreendedorismo, não. Há modelos similares e diferentes. O Cubo é um modelo de plataforma aberta", explicou o diretor do Itaú, acrescentando que o aluguel do novo ambiente foi negociado há meses.

O Bradesco deve lançar seu espaço de empreendedorismo no final deste ano. O ambiente terá dez andares, com mil metros quadrados cada. Quem também estuda a possibilidade de ter seu próprio centro, conforme antecipou o Broadcast, é o Banco do Brasil, que cogita espaços menores e compartilhados.

O Itaú não abre o investimento feito no "novo" Cubo e, conforme Guerra, não espera retorno financeiro uma vez que a iniciativa é sem fins lucrativos. Cada usuário paga cerca de R$ 1 mil de aluguel mensal para usar as dependências do Cubo. Segundo o diretor do Itaú, o objetivo do Banco é contribuir para o avanço do empreendedorismo e estar à frente de iniciativas de inovação que impactem o seu dia a dia, o seu modelo de negócios, principalmente, diante da revolução tecnológica que atinge o setor bancário. "Queremos ser competitivos no mundo digital", acrescentou.

Nos dois anos de Cubo, as startups receberam mais de R$ 100 milhões em investimentos e o número de empresas iniciantes interessadas passou de 850. Na nova versão, o critério de seleção das startups será mantido. O Itaú e a Redpoint eVentures seguem como sócios do espaço, mas negociam parcerias com grandes empresas para atuarem como parceiros.

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