Google diz que começou a corrigir falhas de segurança em chips no ano passado

Pesquisadores da empresa fizeram parte do grupo que identificou as falhas de segurança; empresa diz que correção em seus produtos começou em setembro de 2017

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Por Das Agências
Atualização:
Empresa não terá mais anúncios de moedas digitais a partir de junho Foto: Christian Hartmann/Reuters

O Google, da Alphabet, anunciou nesta quinta-feira, 11, que implantou no ano passado as atualizações de software contra falhas de segurança de chips, sem impactar os serviços de nuvem. Pesquisadores da empresa identificaram as falhas Meltdown e Specter em julho e comunicaram as fabricantes, que só anunciaram o erro no início deste ano.

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O Google disse que começou a implementar atualizações para a Meltdown e uma variante da Specter em setembro e, em dezembro, criou uma atualização para a Variant 2 da Specter, que é mais difícil de consertar sem desacelerar os sistemas.

“Este conjunto de vulnerabilidades foi talvez o mais difícil e desafiador de consertar em uma década”, afirmou o executivo do Google, Ben Treynor Sloss.

A Microsoft também lançou atualizações para as falhas, mas no início desta semana admitiu que sua correção para a Variant 2 desacelerou alguns computadores pessoais e servidores, com sistemas com processadores Intel mais antigos que apresentaram uma diminuição notável de desempenho.

A Intel disse nesta quinta-feira que emitirá consertos para 90% dos chips com menos de cinco anos até 15 de janeiro e então se concentrará em atualizações para os chips mais antigos.

Insegurança. As falhas, que afetam os chips Intel, AMD e ARM, pode permitir que hackers leiam a memória de um computador e roubem senhas, colocando praticamente todos os celulares, computadores e servidores em risco.

Pesquisadores do Project Zero do Google, em conjunto com pesquisadores acadêmicos e industriais de vários países, relataram falhas publicamente em 3 de janeiro, mas as principais empresas de tecnologia disseram saber dos erros há meses.

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