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Google e Facebook se preparam para bloqueio automático de vídeos extremistas

Empresas de tecnologia, que estão diante da pressão de governos em todo o mundo, estariam se preparando para erradicar propaganda violenta em seus sites

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Por Redação
Atualização:
 

Alguns dos maiores sites de vídeos da web têm discretamente começado a usar a automação para remover conteúdo extremista de seus sites, disseram pessoas familiarizadas com o processo nesta sexta-feira, 25.

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O movimento é um passo importante para as empresas de Internet para erradicar propaganda violenta em seus sites que estão diante da pressão de governos em todo o mundo, enquanto ataques de extremistas proliferam.

YouTube e Facebook estão entre os sites que trabalham para bloquear ou remover rapidamente vídeos do Estado Islâmico e materiais similar, disseram as fontes.

A tecnologia foi no começo desenvolvida para identificar e remover conteúdos protegidos pelos direitos autorais. Mas o sistema pode travar tentativas para repassar conteúdo já identificado como inaceitável.

No final de abril, em meio a pressão do presidente dos EUA, Barack Obama, e outros líderes da Europa, empresas como YouTube, Twitter, Facebook e CloudFlare começaram a discutir opções, incluindo um sistema de bloqueio de conteúdo apresentada por um projeto privado de combate ao extremismo, segundo uma fonte.

As discussões ressaltam o papel difícil, mas central, de algumas das empresas mais influentes do mundo em questões como o terrorismo e a liberdade de expressão.

William Fitzgerald, porta-voz para a unidade do Alphabet, dona do Google e do YouTube, recusou comentar esforços automatizados da empresa para conteúdo. Um porta-voz do Twitter disse que a empresa ainda estava avaliando a proposta contra extremismo e que "ainda não tomou uma posição."

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