Microsoft repete forte crescimento em nuvem e supera expectativas

Companhia teve seus resultados no segundo trimestre do ano fiscal de 2018 prejudicados devido à cobrança de US$ 13,8 bilhões por conta da aprovação da nova lei tributária nos EUA

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Por Agências
Atualização:
O CEO da Microsoft, Satya Nadella Foto: KEVIN P. CASEY/NYT

A gigante de software Microsoft superou as expectativas de lucro de Wall Street, graças ao crescimento de seus negócios na área de computação em nuvem. Contudo, a empresa terá de pagar US$ 13,8 bilhões ao governo norte-americano, devido à aprovação de uma nova lei tributária pelo presidente Donald Trump.

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A cobrança fará a Microsoft registrar prejuízo de US$ 6,3 bilhões no trimestre encerrado em 31 de dezembro, comparado com um lucro de US$ 6,27 bilhões no mesmo período do ano anterior. A notícia afetou os investidores e, após o fechamento do mercado nos Estados Unidos, as ações da Microsoft eram negociadas com queda de 0,9%.

Crescimento. Apesar da má notícia, o trimestre foi o décimo consecutivo em que a gigante de software por trás do Windows registrou mais de 90% de crescimento na receita com sua plataforma de computação em nuvem Azure.

A empresa compete diretamente neste setor com a Amazon Web Services, divisão de computação em nuvem da gigante do e-commerce. De acordo com o analista Kim Forrest, da Fort Pitt Capital Group, o crescimento ocorre, pois as empresas estão tentando reduzir a dependência dos serviços da Amazon e encontraram na Microsoft uma alternativa.

A receita da Microsoft com o segmento de nuvem aumentou 15,3% para US$ 7,8 bilhões, no segundo trimestre do ano fical de 2018, incluindo 98% de crescimento da plataforma Azure. 

A Amazon Web Services é líder nesse mercado com mais de 31,8% de participação, mas a Microsoft está crescendo rapidamente no segundo lugar, com 13,9% do mercado, de acordo com estimativas da consultoria Canalys.

A receita total da Microsoft aumentou 12% no período analisado, subindo para US$ 28,92 bilhões, acima das expectativas dos analistas, que esperavam que a receita chegasse a US$ 28,4 bilhões.

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