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Microsoft deve demitir milhares de funcionários no mundo em breve

Empresa por trás do sistema operacional Windows está planejando nova reestruturação para aumentar foco na venda de serviços de nuvem para empresas

Por Redação Link
Atualização:
Presidente executivo da Microsoft, Satya Nadella mudou o foco da empresa para serviços na nuvem Foto: AFP PHOTO / Glenn CHAPMAN

A Microsoft pode demitir "milhares" de funcionários em todo o mundo, em uma reestruturação de diversas equipes de vendas em todo o mundo. De acordo com o site TechCrunch, a empresa deve integrar equipes que atender empresas e algumas de suas divisões focadas em pequenas e médias empresas. As mudanças, ainda de acordo com o site, devem ser anunciadas nesta semana. A Microsoft não confirma as informações. De acordo com informações oficiais da Microsoft divulgadas em março, a empresa possui 121,5 mil funcionários em todo o mundo.

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Há poucos dias, a agência de notícias Bloomberg publicou uma reportagem que corrobora as informações do TechCrunch. Segundo fontes da agência, as mudanças serão necessárias para que a Microsoft aumente seu foco nos serviços de computação em nuvem. A maioria das pessoas foi treinada pela Microsoft para vender software para computadores e servidores, mas agora a empresa precisa de pessoas com perfil para vender serviços, como a plataforma Azure. O corte esperado é o maior na área de vendas nos últimos anos.

A Microsoft vai encerrar seu ano fiscal em julho e, nos últimos anos, este tem sido o período em que a empresa anuncia cortes de pessoal. Nos últimos anos, como consequência das sucessivas quedas no mercado de PCs e a dificuldade da empresa em conseguir um espaço no mercado móvel, a Microsoft anunciou muitos cortes.

Só no ano passado, a empresa cortou 2.850 empregos, sendo 1.850 pessoas apenas ligadas à seus negócios na área de smartphones. Em julho de 2015, a empresa demitiu 7.800 pessoas. Os dois cortes seguem o maior da sua história, ocorrido em julho de 2014, quando a empresa anunciou a demissão de 18 mil funcionários, sendo 12,5 mil pessoas somente a Nokia, fabricante de celulares adquirida pela Microsoft em 2013.

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