Nubank reduz prejuízo para R$ 117 milhões em 2017

Startup recebeu sua última rodada de investimentos, de US$ 150 milhões, no início de março e já é avaliada em mais de US$ 1 bilhão

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Por Agências
Atualização:
Empate entre a equipe do Link: de um lado, o Nubank, que não só cresceu a base de usuários de seu cartão de crédito roxo, como também foi capaz de receber investimentos e anunciar novos produtos – o programa de fidelidade Nubank Rewards e a conta bancária NuConta, que chega só no ano que vem. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A startup Nubank, que oferece o cartão de crédito roxo, reduziu suas perdas no ano passado em meio a uma rápida expansão dos usuários de seu cartão de crédito, de acordo com as demonstrações financeiras divulgadas nesta quinta-feira, 29. A startup ainda registra prejuízo líquido, que caiu 4% no ano passado ante o ano anterior, para R$ 117 milhões.

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A base de clientes do Nubank mais do que dobrou para 3 milhões no fim do ano passado, ante os 1,3 milhão um ano antes, disse o diretor financeiro Gabriel Silva. As receitas totais, que incluem ganhos financeiros mais as tarifas de intercâmbio dos cartões, triplicaram para R$ 567 milhões em 2017, também impulsionadas por um aumento do uso do cartão pelos clientes atuais.

A expansão do Nubank demonstra como startups financeiras estão ganhando espaço no Brasil, onde a indústria bancária é extremamente concentrada. Poucas dessas novas empresas, porém, já são lucrativas.

Silva disse que ele ainda não pode prever quando o Nubank vai operar no azul. O foco da empresa, segundo ele, ainda é ampliar a base de clientes. Novos usuários, afirmou o executivo, costumam demorar um tempo para gerar resultados para o Nubank.

No começo deste mês, o Nubank anunciou a captação de US$ 150 milhões em uma nova rodada de investimentos capitaneada pela firma de venture capital DST Global.

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