Operadora americana T-Mobile quase triplica lucro no 4º trimestre

Terceira maior empresa de telecomunicações dos EUA superou as expectativas dos analistas para o período

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:

AP

 

PUBLICIDADE

A operadora americana T-Mobile quase triplicou seu lucro no quarto trimestre de 2015, devido ao bom desempenho de seu novo serviço de vídeo sob demanda Binge On e de planos de telefonia móvel com preços baixos – a estratégia ajudou a empresa a adicionar mais de 2 milhões de assinantes no período.

A terceira maior operadora dos Estados Unidos informou ontem que seu resultado líquido superou US$ 297 milhões no quarto trimestre. No mesmo período do ano anterior, a empresa registrou resultado líquido de US$ 101 milhões. A receita total da companhia aumentou 1,1% para US$ 8,25 milhões, superando as expectativas dos analistas, que previam uma receita de US$ 8,2 bilhões.

Para atrair consumidores de operadoras rivais, como a Verizon, a AT&T e a Sprint, a T-Mobile lançou ofertas como planos de chamadas e de banda larga móvel mais baratos nos últimos meses.

Além disso, em novembro do ano passado, a empresa anunciou o serviço de vídeo sob demanda Binge On. Por meio dele, os usuários podem assistir filmes e séries de TV de serviços como o Netflix em seus dispositivos móveis sem consumir os dados de seus planos contratados com a operadora.

“Nós não estamos apenas ganhando clientes, mas estamos mantendo-os também”, disse o presidente executivo da T-Mobile, John Legere, durante o anúncio dos resultados. “A maior parte dos consumidores estão vindo da AT&T, não da Sprint.”

No total, a T-Mobile ganhou 2,1 milhões de clientes no quarto trimestre de 2015, incluindo 1,3 milhão de assinantes de planos pós-pagos. Em 2016, a empresa espera adicionar entre 2,4 milhões e 3,4 milhões de usuários pós-pagos, comparado a 4,5 milhões adicionados em 2015.

Publicidade

“O crescimento do número de assinantes continua a ser sólido”, disse o analista da MoffettNathanson, Craig Moffett, em uma nota para investidores. “A T-Mobile foi a única operadora que não desapontou”, disse o analista da consultoria BTIG Research, Walter Piecyk.

A companhia planeja investir mais de US$ 10 bilhões para adquirir faixas de frequência baixas em um leilão que será realizado pelo governo norte-americano em 29 de março. Além de competir no leilão com as rivais Verizon e AT&T, a empresa também vai disputar as frequências com a Comcast e com a companhia Social Capital.

As ações da T-Mobile, que tiveram queda de cerca de 7% neste ano, registraram alta de 1,1% ontem. /REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.