Presidente do Uber vai a Londres para definir futuro da empresa na cidade

Dara Khosrowshahi, novo presidente do serviço de transportes por aplicativo, vai se encontrar com o chefe do sistema de transportes de Londres para tentar renovar a licença do Uber na capital inglesa

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Por Redação Link
Atualização:
Londres dispõe de cerca de 40 mil motoristas de Uber e mais de 3,5 milhões de usuários Foto: Toby Melville/Reuters

Dara Khosrowshahi, novo presidente executivo do Uber, se encontrará na próxima terça-feira, 3, com Mike Brown, chefe do sistema de transporte de Londres, para tentar manter a licença dos serviços do aplicativo na capital britânica.

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A agência Transport for London (TfL), que regula a rede de transportes na cidade, surpreendeu a empresa de serviços de transporte por aplicativos na semana passada quando disse que não renovaria sua licença após o final de setembro. O TfL informou que o Uber não estava apto a operar na capital e citou sua abordagem para denunciar crimes graves e verificações de antecedentes dos motoristas como justificativa.

O Uber disse que recorreria da decisão do TfL e prometeu melhorar sua conduta para poder continuar a atender os 40 mil motoristas e mais de 3,5 milhões de passageiros que utilizam o serviço na cidade. Enquanto o recurso estiver em julgamento, a companhia pode continuar a operar na capital.

“Nosso novo presidente-executivo está ansioso para se encontrar com o comissário na próxima semana”, disse um porta-voz da Uber. “Queremos trabalhar com Londres para fazer as coisas certas”.

Repercussão. Theresa May, a Primeira Ministra inglesa, disse na última quinta-feira, 29, que a decisão de não renovar a licença do Uber em Londres foi desproporcional e colocou milhares de empregos em risco.

Em uma entrevista para a BBC, May disse que reconhece que há problemas de segurança e medidas que o Uber precisa adotar, mas que ela espera ver uma competição equilibrada entre as empresas privadas de transporte e os táxis pretos de Londres. “Quero ver um jogo equilibrado. Acredito que esse banimento foi desproporcional”, ela disse.

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