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Presidente do Uber vem ao Brasil antes de Senado votar regras para aplicativo

Dara Khosrowshahi, que assumiu o comando da empresa recentemente, vai visitar São Paulo e Brasília

Por Agências
Atualização:
Dara Khosrowshahi, o novo presidente executivo do Uber Foto: Reuters

O presidente executivo do Uber, Dara Khosrowshahi, visitará as operações da companhia no Brasil na semana que vem, disse a empresa à Reuters nesta sexta-feira, 27. 

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Khosrowshahi visitará São Paulo, maior mercado do Uber no Brasil em número de viagens; e Brasília, na segunda-feira, de acordo com uma pessoa familiarizada com os planos do executivo. Hoje, o Uber tem 17 milhões de usuários no País, e diz ter recolhido R$ 495 milhões em impostos entre janeiro e outubro deste ano. O aplicativo está presente em mais de 100 cidades brasileiras. 

Momento. A visita ocorre em um momento em que o Senado se aproxima da votação de regulamentação que ameaça o modelo de negócios da empresa norte-americana no país. Na última terça-feira, 24, o plenário aprovou que o projeto de lei 28/2017, que regulamenta o transporte individual de passageiros, seja votado em regime de urgência. A votação deve acontecer na próxima terça-feira, 31. 

Entre as propostas do texto, estão obrigações de que todos os carros que prestem serviço nos aplicativos tenham placas vermelhas e autorização das prefeituras locais para rodarem – da mesma forma que acontece com táxis. 

Há, no entanto, uma proposta de texto substitutivo, elaborado pelo deputado Pedro Chaves (PSC-MS), que propõe regras mais leves – exige que os motoristas possuam carteira de habilitação com permissão para atividade remunerada, além de contribuírem com o INSS. 

As empresas responsáveis pelos aplicativos têm criticado fortemente o PLC 28/2017."A Uber é a favor da regulamentação do transporte individual privado prestado por meio de aplicativos. No entanto, o PLC 28/2017 não regula essa atividade; ele traz uma proibição velada a todos os apps, pois cria um nível de burocracia tão alto para os motoristas parceiros que torna impossível que continuem servindo as pessoas do jeito que fazem hoje", afirmou a empresa em nota na semana passada. 

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