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Spotify pode lançar serviço em vídeo; diz jornal

Empresas como BBC, ESPN e Maker Studios poderão ter conteúdo em novo produto do popular serviço de streaming de música, aponta reportagem do Wall Street Journal

Por Bruno Capelas
Atualização:

Divulgação

 

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O Spotify deve lançar em breve um serviço de vídeo para os usuários finais. Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira, 25, pelo jornal norte-americano Wall Street Journal, o serviço de streaming de música sueco deve introduzir conteúdos em vídeo ainda nesta semana em seu app para Android em mercados como os Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha e a Suécia. Uma versão para o iPhone do serviço deve chegar na semana que vem nesses países também.

Os planos do Spotify de distribuir conteúdos em vídeo não são novos: em maio de 2015, a empresa anunciou que estudava ter vídeos de criadores de conteúdo como ESPN, Comedy Central, BBC, Vice Media e a produtora especializada no YouTube Maker Studios dentro de sua plataforma.

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Segundo a reportagem do Wall Street Journal, o Spotify tem testado o uso de vídeo com cerca de 10% de seus usuários nos quatro países que receberão o lançamento. O conteúdo consiste especificamente de clipes curtos, como pequenos vídeos retirados de talk shows, embora algumas empresas como a Tastemade tenham desenvolvido séries originais e relacionadas à música só para o Spotify.

Com mais de 75 milhões usuários globais – e 20 milhões de assinantes no mundo todo –, o Spotify pode ter nos vídeos uma nova fonte de receitas e uma nova maneira de se vender ao mercado publicitário nos próximos meses. No entanto, de acordo com o artigo do jornal norte-americano, a empresa permanecerá tendo um produto ligado diretamente à música.

Experiência. “Estamos no fim de uma grande jornada de testes”, disse Shiva Rajamaran, vice-presidente de produtos, ao WSJ. “Estamos fazendo tudo como planejado. Nosso objetivo era ter uma vastidão de conteúdo para experimentar e testar antes do lançamento”.

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Na fase inicial dos testes, o Spotify descobriu que os vídeos relacionados contextualmente com a música que os usuários estão ouvindo podem ser mais efetivos do que simplesmente assistir a clips. Um caso específico citado na reportagem é o da série de vídeos “Epic Rap Battles”, da Maker Studios, que teve muitos acessos durante os testes.

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