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Uber demite engenheiro acusado pelo Google de roubo de tecnologia

Anthony Levandowski chefiava projeto de carro autônomo do Uber; antes disso, ele trabalhou na Waymo, divisão do Google de veículos sem motorista

Por Agências
Atualização:
Anthony Levandowski, engenheiro que chefiava o projeto de carros autônomos do Uber Foto: Ramin Ramihian/NYT

O Uber anunciou nesta terça-feira, 30, a demissão de Anthony Levandowski, engenheiro que chefiava o projeto de carros autônomos da empresa. 

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Segundo o Uber, a demissão se deve ao fato de Levandowski não colaborar com a empresa em um caso judicial em que o Uber é acusado pelo Google de roubar tecnologias de sensores usados em veículos sem motorista. 

De acordo com a acusação do Google, Levandowski roubou cerca de 14 mil arquivos da empresa antes de deixá-la, em 2015, para fundar a startup de caminhões autônomos Otto. Em outubro do ano passado, a Otto foi adquirida pelo Uber por valores não divulgados – fontes apontam que a transação foi de US$ 680 milhões. 

Em um comunicado à imprensa, o Uber disse que a saída do executivo será imediata. Em seu lugar, assume Eric Meyhofer, que chegou à empresa no mês passado. 

Imbróglio. Desde a acusação de que Levandowski teria roubado a tecnologia para o Uber, a empresa responsável pelo aplicativo de transportes de mesmo nome tem negado as acusações. 

No entanto, quando um juiz federal ordenou que Levandowski entregasse evidências para corroborar seu testemunho, o engenheiro se recusou a gerar provas contra si mesmo, invocando a Quinta Emenda dos Estados Unidos. Sem conseguir convencer o engenheiro a colaborar, a empresa decidiu demiti-lo. 

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