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Uber inicia 'investigação urgente' sobre alegações de assédio sexual

Uma ex-funcionária da empresa de transportes disse que seu gerente usou o software de bate-papo do Uber para conseguir assediá-la

Por Agências
Atualização:
Derrota em Londres é mais um incidente para aumentar o 'inferno astral' do Uber Foto: Reuters

O presidente executivo do Uber, Travis Kalanick, ordenou nesta segunda-feira, 20, uma "investigação urgente" sobre as alegações de assédio sexual feitas por uma ex-funcionária da empresa de transportes urbanos, Susan Fowler. De acordo com ela, seu gerente usou o software de bate-papo da empresa para tentar "fazer com que fizesse sexo com ele". Como prova, ela ainda fez imagens da tela com as mensagens.

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Com isso, o executivo disse que instruiu seu diretor de recursos humanos a investigar as acusações descritas em um post em um blog por Fowler, que trabalhou como engenheira no Uber entre novembro de 2015 e dezembro de 2016. Em declaração enviada à Reuters, Kalanick chamou as alegações de Fowler de "abomináveis ​​e contra tudo o que a Uber defende e acredita".

"Nós procuramos fazer o Uber um local de trabalho justo e não pode haver absolutamente nenhum espaço para esse comportamentona empresa — e qualquer um que se comporte assim ou pensa que isso é normal está demitido", disse Kalanick.

Post. As acusações de Fowler foram publicadas em um blog pessoal no domingo, 19. Além de descrever o assédio, a ex-funcionária disse que quando relatou a ofensa para funcionários de recursos humanos e de gestão, eles se recusaram a punir o agressor porque ele tinha "um alto desempenho".

"Eles não se sentiriam confortáveis punindo-o pelo que provavelmente foi apenas um erro inocente de sua parte", escreveu Fowler, em seu blog.

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