Waymo recebe autorização para transportar clientes em veículos autônomos

Empresa do grupo Alphabet, dona do Google, é a primeira a receber a autorização do departamento de transportes do Arizona

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Por Redação Link
Atualização:
Waymo é a divisão de carros autônomos da Alphabet, empresa controladora do Google Foto: Brendan McDermid/Reuters

A Waymo, divisão de carros autônomos da Alphabet, holding que controla o Google, recebeu autorização do Departamento de Transporte do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, para ser a primeira empresa de transportes a fazer viagens comerciais no Estado usando veículos sem motorista.

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A permissão foi dada à empresa no fim de janeiro, mas só foi divulgada ontem por Ryan Harding, porta-voz do departamento de transportes. Com a autorização, a Waymo poderá ter uma frota de carros sem motoristas que poderão ser acionados pelos usuários por meio de aplicativos, de forma similar ao que ocorre hoje com o Uber.

No ano passado, a Waymo iniciou um projeto piloto gratuito no Arizona, onde usuários poderiam fazer viagens nos veículos da empresa, em percursos que se limitavam a uma área de 100 milhas quadradas. Em novembro, a empresa começou a testar veículos sem motoristas em várias partes do Estado.

Recentemente, Ruth Porat, diretora financeira da Alphabet, disse que a empresa tem como planos de fornecer transporte a pessoas, entrega de objetos e documentos e assim “trabalhar com as cidades para ajudá-las a atingir os objetivos do transporte público”.

Pista livre. Hoje considerada líder no mercado de carros autônomos, a Waymo se livrou de uma pendência judicial importante no início deste mês, ao fazer um acordo com o Uber, um de seus principais rivais no desenvolvimento da nova tecnologia. 

Há mais de um ano, se arrastava nos tribunais dos EUA o caso em que a Waymo acusava a concorrente de roubar dados confidenciais de tecnologias de um tipo específico de sensor, chamado Lidar. O caso começou a ser julgado no início de fevereiro, mas foi interrompido pelo acordo entre as empresas. 

No pacto, além da garantia de que o Uber não usaria as tecnologias da Waymo, a empresa da Alphabet ainda recebeu US$ 245 milhões em ações da concorrente. 

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