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Xiaomi planeja vendas globais de US$ 14,5 bilhões em 2017

Em 2017, a fabricante chinesa planeja ampliar sua área de atuação e investir em lojas físicas no país asiático

Por Agências
Atualização:
Fabricante de smartphones chegou a operar no Brasil, mas desistiu Foto: Reuters

A fabricante chinesa Xiaomi disse que pretende vender 100 bilhões de yuans (o equivalente a US$ 14,47 bilhões) em 2017. A afirmação, feita nesta quinta-feira, 12, pelo cofundador da empresa, Lei Jun, acontece depois da empresa enfrentar um ano complicado em 2016, quando a Xiaomi caiu no ranking dos maiores vendedores de smartphones devido a uma reformulação nos seus negócios.

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Em 2017, a Xiaomi planeja abrir mais 200 lojas Mi Home e um total de 1 mil lojas ao longo dos próximos três anos para fortalecer suas operações de varejo off-line, já que o comércio eletrônico representa apenas 20% do mercado global de smartphones da China.

O desenvolvimento de inteligência artificial também estará entre as estratégias de crescimento da empresa em 2017, segundo Lei. Banco online também é uma das apostas, já que a empresa se tornou a segunda maior acionista do Sichuan XW Bank.

"O pior já passou", disse Lei em uma reunião anual em Pequim, mostrando que pretende aumentar o alcance da empresa no mercado em 2017.

Inverno. Com apenas sete anos de idade, a Xiaomi rapidamente se tornou a startup mais valiosa do mundo e teve a expectativa de se tornar a Apple chinesa. No entanto, os planos começaram a desmoronar quando a companhia saiu do top 5 de maiores vendedores de smartphones da China em 2016, depois de alcançar o segundo lugar em 2015

Além disso, no ano passado, houve um aumento da concorrência entre os conterrâneas Huawei, Oppo e Vivo, enquanto o crescimento no mercado global de smartphones estagnou.

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