Com bateria que promete durar 45 horas, Moto Z Play chega por R$ 2,2 mil

Lenovo também anunciou a chegada do modelo mais avançado da linha, o Moto Z, e de cinco módulos compatíveis com ambos os smartphones

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Por Claudia Tozzeto
Atualização:
Segundo a fabricante, bateria do smartphonedura 45 horas Foto: Divulgação

SÃO PAULO - A Lenovo anunciou nesta quarta-feira, 14, a chegada de dois de seus mais recentes smartphones da linha Moto ao Brasil. O Moto Z Play é lançado no País menos de um mês após ser revelado pela empresa na IFA, maior feira de tecnologia da Europa, realizada em Berlim, na Alemanha. O smartphone que, segundo a fabricante, tem bateria que dura 45 horas, vai custar a partir de R$ 2,2 mil. Ele chega acompanhado do smartphone mais avançado da linha, o Moto Z, que será comercializado no País com preço a partir de R$ 3,2 mil.

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Os dois smartphones são os primeiros da Lenovo a adotar uma estrutura modular. Na prática, isso significa que a fabricante optou por expandir recursos ao acoplar módulos na traseira do smartphone. Até o momento, a fabricante lançou cinco módulos para a linha Moto Z: é possível usar uma bateria extra, adicionar uma caixa de som, um projetor ou até mesmo uma câmera com zoom óptico de 10x. Os módulos também chegam ao Brasil no lançamento, com preços que variam entre R$ 399 e R$ 1,5 mil, de acordo com a função.

"Com os módulos, a intenção foi resolver as principais dores dos consumidores", diz o vice-presidente de produtos e novos negócios da linha Moto, Nicklas Jonsson, em entrevista exclusiva ao Estado. "Em nossas pesquisas, a bateria foi apontada como o maior deles."

Ao contrário da maioria dos acessórios que hoje se conectam aos smartphones por meio da conexão Bluetooth, os módulos são ligados ao aparelho por meio de contatos físicos. Na base da traseira do smartphone, existem 16 pontos de conexão e é através deles que as duas partes estabelecem uma comunicação. Os módulos são fixados ao smartphone por meio de ímãs nas laterais do aparelho.

Em uma primeira experiência com o Moto Z, cedido pela fabricante ao Estado para testes, impressiona a facilidade de conexão: uma vez que o módulo é "encaixado" no smartphone, o sistema operacional reconhece sua função automaticamente e exibe uma notificação na tela avisando que a função extra está pronta para ser usada. Outro ponto importante é a integração com o design dos smartphones com os módulos.

O Moto Z Play tem tela Super Amoled de 5,5 polegadas com resolução Full HD, processador de 2 GHz com oito múcleos, além de 3 GB de memória RAM e 32 GB de espaço para armazenar fotos, vídeos e aplicativos (há entrada para cartão de memória microSD de até 2 TB). A câmera que equipa o produto e de 16 megapixels e ela vem com foco automático a laser como o Moto Z, mas sem estabilização óptica de imagem. A câmera frontal é de 5 megapixels e tem lente grande angular. O aparelho, embora seja mais barato, recebeu acabamento similar ao do Moto Z com vidro na parte traseira e acabamento em alumínio nas laterais. A bateria promete durar até 45 horas de uso -- considerando uso de internet e redes sociais.

O mais avançado da linha, o Moto Z, tem espessura de apenas 5,2 milímetros e é fabricado com alumínio usado em aviões e aço inoxidável. Ele tem tela de 5,5 polegadas com resolução Quad HD (2.560 x 1.440 linhas de pixels) e é equipado com processador Snapdragon 820, mais rápido que o do Moto Z Play. O aparelho tem câmera que fotografa com 13 megapixels, mas tem um conjunto de lentes melhor que o do Z Play, além de foco automático a laser e estabilizador óptico de imagem. A câmera frontal é de 5 megapixels.

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Combos. No lançamento no Brasil, a Motorola vai vender os dois modelos do smartphone e quatro dos cinco módulos já lançados em outros países. Como estratégia de venda, a companhia optou por criar combos de produtos, que permitem que o consumidor compre o smartphone e o módulo de sua preferência juntos, por um preço melhor do que pagaria se eles fossem comprados separadamente.

Para comprar um Moto Z Play com o módulo de caixa de som o preço fica em R$ 2,5 mil; o combo mais caro é o do Moto Z mais o módulo de projetor, que saem por R$ 4 mil.

No caso do Moto Z, o consumidor já leva na caixa o módulo de bateria extra. No Z Play, a bateria extra não está incluída, pois o aparelho tem bateria de maior duração. Ambos os aparelhos vem com uma opção de capa personalizada -- que são fixadas na traseira magnética do aparelho. No Moto Z na cor branca, a capa imita madeira; na cor preta, a capa é de couro. No Moto Z Play, o acessório é feito de nylon, na cor vinho.

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