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MWC 2018: O que esperar da feira de tecnologia móvel de Barcelona

Marcas como Samsung, Sony e Motorola vão apresentar seus novos celulares, em uma demonstração de força do mundo Android contra a Apple; 5G também será discutido no evento de Barcelona

Por Redação Link
Atualização:
Feira acontece a partir desta segunda-feira, 26; empresas, no entanto, dão a largada no domingo, 25, com suas conferências de imprensa Foto: Reuters

]A partir deste domingo, 25, e até a próxima quinta-feira, 1, algumas das principais fabricantes de smartphones do mundo devem mostrar seus novos aparelhos na edição de 2018 da Mobile World Congress, maior feira de tecnologia voltada para a mobilidade (isto é, celulares, tablets e telecomunicações) do mundo. Realizado mais uma vez em Barcelona, o evento deve ter como grande destaque o lançamento do Galaxy S9, novo aparelho premium da Samsung. 

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Além disso, marcas como Motorola, Sony, Asus e Huawei também devem apresentar seus smartphones, prontos para reforçar o ecossistema do sistema Android, do Google, e se contrapor ao poder da Apple – que após anos voltou a ser maior fabricante de celulares do mundo. O Link vai acompanhar as novidades da feira, mas para quem quiser ficar preparado, aqui vai o nosso esquenta. 

O Galaxy S9, claro

Em 2018, a Samsung volta a cumprir uma tradição do mercado de smartphones: lançar o novo modelo da linha premium Galaxy S em Barcelona. No ano passado, buscando se recuperar do trauma com as baterias do Galaxy Note 7, a empresa fez um evento longe da Catalunha. Agora, volta à região depois de perder o status de maior fabricante de smartphones do mundo, mas com a imagem recuperada pelo bom desempenho no mercado de aparelhos como Galaxy S8 e Galaxy Note 8. 

A empresa fará uma coletiva de imprensa na tarde deste domingo, às 14h, em Barcelona. O destaque deve ser mesmo o Galaxy S9, que tem sido antecipado pela empresa como um aparelho com a “câmera reimaginada”. Novidades para quem gosta de tirar fotos devem vir por aí e ser o principal ponto forte do aparelho, que, se seguir os rumores das últimas semanas, terá um design bastante parecido com seu antecessor e evolução em especificações apenas incremental. É esperar para ver. 

De volta para o futuro

Duas marcas que podem dar o que falar nesta MWC 2018 são antigos ícones dos celulares: Nokia e BlackBerry. A finlandesa está de volta ao mercado, graças a uma parceria entre a Foxconn e a HMD Global, empresa criada por ex-funcionários da Nokia que licenciou o nome da fabricante para lançar smartphones Android. 

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Neste domingo, às 12h, a empresa deve apresentar seus primeiros modelos premium, depois de ter feito lançamentos tímidos ao longo de 2017 – como uma reedição do Nokia 3310 (sim, aquele da cobrinha). A vedete deve ser o Nokia 1, um dos primeiros smartphones a usar o sistema Android Go, uma versão mais leve da plataforma do Google voltada para o mercado emergente. 

Já a BlackBerry, com marca licenciada para o grupo chinês TCL, deve apresentar novos modelos de seus smartphones com teclado e sistema operacional Android – para quem não se lembra, a fabricante canadense tinha um sistema próprio. Ao contrário da Nokia, porém, o projeto de agora não deve ter tanto espaço no mercado -- agradando especificamente quem não gosta de digitar numa tela. 

Motorola, Asus e Sony tentando roubar a cena

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Marcas importantes do ecossistema Android, Motorola, Sony e Asus devem tentar roubar a cena da Samsung na Mobile World Congress – um evento que, com tantas marcas com Android, poderia até se chamar Android World Congress. O principal destaque da Motorola, hoje nas mãos da chinesa Lenovo, deve ser mesmo o Moto G6, nova edição do aparelho queridinho pelos brasileiros pelo bom custo-benefício – o aparelho deve vir com câmera dupla na parte traseira, inovação que apenas aparelhos de alto padrão têm visto nos últimos tempos. 

A Sony deve trazer a nova versão do Xperia XZ, chamada de Xperia XZ2, com destaque para a tela “infinita”, seguindo o bonde de Samsung e Apple. Já a Asus deve trazer a nova linha premium Zenfone 5 (não confundir com os modelos de baixo custo lançados pela empresa há alguns anos). Já a LG e a Huawei, duas grandes fabricantes do mundo Android, devem apresentar modelos mais simples – a sul-coreana decidiu adiar o lançamento do novo aparelho da linha G após o fracasso sucessivo de G5 e G6; já a chinesa, frustrada por não conseguir lançar o Mate 10 nos Estados Unidos, adiou o anúncio do smartphone premium P20 para março. 

Além de ser usado para Internet das Coisas e carros autônomos, 5G promete velocidade de 1 gigabit por segundo Foto: Reuters

O 5G em debate

Próxima fronteira da conectividade móvel, o 5G (nome dado à tecnologia de conectividade quinta geração) promete ser dez vezes mais veloz que o atual 4G e deve ser um dos principais temas do congresso da Mobile World Congress – afinal, a feira também é um evento de telecomunicações. Por lá, executivos de operadoras, governos e fabricantes de infraestrutura devem avançar com as discussões para padronizar o 5G – a expectativa é que os primeiros testes em larga escala e operação comercial com a tecnologia sejam feitos até o final do ano nos Estados Unidos. 

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Mais do que velocidade, porém, o 5G é importante porque terá latência baixa, algo vital para que tecnologias como internet das coisas, cidades inteligentes e carros sem motorista funcionem nos próximos anos. Essa realidade, porém, está longe do País: os primeiros testes comerciais da tecnologia só devem ocorrer aqui em 2021, quando os padrões globais do 5G forem definidos.

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