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Na quarta geração, popular Moto G ganha três novas versões

Brasileiros poderão escolher entre o modelo tradicional, além de versão mais “enxuta” e outra mais avançada; preços dos novos modelos são mais altos que o da terceira geração

Por Claudia Tozzeto
Atualização:
Nova família do Moto G, que agora tem três modelos no Brasil Foto: Divulgação

A fabricante chinesa Lenovo anunciou nesta terça-feira, 17, a quarta geração de um dos modelos de smartphone mais populares no País, o Moto G. Na quarta geração, o aparelho ganhou não só uma, mas três novas versões: além do modelo padrão, estreia no mercado a versão mais avançada, chamada G Plus. Os modelos já estão à venda com preço de R$ 1,3 mil e R$ 1,5 mil, respectivamente. O G Play, modelo mais enxuto e barato, deve completar a família G nos próximos meses, mas ainda não tem preço e data de lançamento definidos.

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Com a criação da família Moto G, a Lenovo alavancar novamente o sucesso do Moto G no País. O modelo, que teve sua primeira versão lançada no País no final de 2013 com preço de R$ 650, se manteve no topo das vendas até meados do ano passado, mas perdeu a liderança em meio à crise econômica do País. Ainda assim, segundo apurou o Estado, o modelo ainda está entre os cinco smartphones mais vendidos no Brasil. “Já vendemos 15,8 milhões de unidades do Moto G desde o lançamento da primeira versão”, diz Sérgio Buniac, vice-presidente da área Mobile Business Group da Lenovo para a América Latina.

Os dois novos modelos do Moto G chegam com preço mais alto em relação à última versão do smartphone, que chegou às lojas no ano passado por R$ 1.029. De acordo com a Lenovo, o preço mais alto é resultado da valorização do dólar e também do fim da Lei do Bem, que previa incentivos fiscais para fabricantes de eletrônicos. “Mesmo com todos os impactos econômicos a Motorola tem realizado todos os esforços para minimizar o impacto da variação do dólar frente ao Real nos seus produtos”, afirmou a fabricante, em nota.

Recursos. O Moto G de quarta geração ganhou mudanças no design e ficou mais fino. A tela do celular passou de 5 polegadas com resolução HD) para 5,5 polegadas (Full HD), seguindo a tendência dos smartphones “tijolões”. “Ajustamos a tela ao tamanho que oferece a melhor experiência, de acordo com as pesquisas que fazemos com os consumidores”, diz Renato Arradi, gerente de produtos da área Mobile Business Group da Lenovo. O modelo continua a suportar o uso de dois chips de operadoras diferentes.

A Lenovo também apostou em adotar um processador mais potente de 1,5 GHz com oito núcleos e memória RAM de 2 GB. A câmera traseira se manteve com 13 megapixels, mas ganhou um sensor melhor e um novo conjunto de ajustes profissionais, o que ajuda a melhorar o resultado final das imagens. A bateria também ganhou mais autonomia e o aparelho ganhou um carregador com maior voltagem o que, na prática, ajuda o consumidor a perder menos tempo para carregar o aparelho. Com relação ao software, ambos os modelos adotam a versão 6.1 (Marshmallow) do sistema operacional Android, a mais recente liberada pelo Google, em sua versão “pura”, isto é, sem alterações feitas pela fabricante.

Na versão G Plus, o smartphone tem recursos similares, mas ganhou melhorias em alguns pontos-chave. A câmera, por exemplo, fotografa com resolução de 16 megapixels -- contra 13 megapixels do Moto G padrão --, mas oferece tecnologia de foco automático. “Trouxemos alguns novos recursos que ajudam a tirar boas fotos tanto em ambientes claros como escuros”, explica Arradi. O aparelho também traz sensor de impressão digital, um recurso que até agora estava restrito aos smartphones topo de linha. O aparelho está à vendas nas cores preto ou branco e traz na caixa uma capa vermelha adicional.

O terceiro modelo da família, o G Play, será o mais parecido com a versão atual do Moto G. Segundo adiantou a Lenovo, o modelo terá processador de quatro núcleos e manterá a tela de 5 polegadas. Apesar disso, ele ganhou memória RAM de 2 GB, como outros modelos da família, além de um melhor sensor para a câmera de 8 megapixels e virá com um carregador mais rápido. A fabricante ainda não divulgou em qual faixa de preço o modelo será comercializado no País, mas é possível que ele seja o único modelo do Moto G a chegar às lojas com valor em torno de R$ 1 mil.

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Nova liderança. Os dois novos modelos do Moto G marcam o primeiro lançamento da linha em 2016, após meses de mudanças. Depois de ter anunciado que abandonaria a marca Motorola em janeiro deste ano e integrar a tradicional fabricante de celulares à sua estrutura, a empresa anunciou a saída do então presidente executivo Rick Osterloh. Agora chamada de Mobile Business Group (MBG), a divisão de celulares da Lenovo é liderada globalmente pelo francês Aymar de Lencquesaing.  /COLABOROU BRUNO CAPELAS

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