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Na quinta geração, Moto G chega ao Brasil a partir de R$ 1 mil

O aparelho está disponível no País em dois modelos diferentes, o convencional e o Plus, por preços de até R$ 1,5 mil

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Por Matheus Mans
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A fabricante chinesa Lenovo anunciou nesta terça-feira, 7, o lançamento da quinta geração de um de seus smartphones mais populares no País, o Moto G. Disponível no mercado brasileiro em duas diferentes versões, a convencional e a Plus, a nova linha de celulares já está à venda em lojas do varejo e de comércio eletrônico de todo o Brasil por R$ 1 mil e R$ 1,5 mil, respectivamente.

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A linha Moto G, que chegou ao País em 2013 com preço médio de R$ 650, se tornou uma das mais populares do Brasil, com mais de 22 milhões de unidades comercializadas, e se manteve no topo de vendas até 2015, quando perdeu força no mercado por conta da desaceleração da economia. Agora, a empresa tenta retomar o posto de celular mais vendido ao aliar design mais refinado com uma faixa de preço de aparelhos intermediários.

“O Moto G é o smartphone mais vendido na história da Motorola”, afirmou o diretor geral da Lenovo para o Brasil, José Cardoso, durante evento realizado para a imprensa. “Agora, a gente quer fazer com que a linha leve o design premium e recursos avançados para o mercado de intermediários.”Segundo a Lenovo, 87% dos brasileiros querem recursos premium em seus celulares, mesmo que seja de nível intermediário.

Assim, para alavancar novamente o produto no mercado brasileiro, opreço do aparelho caiu em relação aos smartphones da quarta geração, que eram encontrados a partir de R$ 1,3 mil na sua versão convencional. “Buscamos deixar o celular com preço acessível, mesmo com as funcionalidades mais avançadas”, disse o diretor de marketing da Lenovo, Bruno Couto. O Moto G Play, que era vendido na quarta geração por um preço menor e com configurações menos robustas, foi descontinuado na quinta geração.

Recursos. As mudanças no celular já ficam evidentes em uma primeira olhada. Vendidos nas cores cinza e dourado e feito inteiramente em alumínio, o dispositivo teve a tela reduzida do padrão de 5,5 polegadas para 5 polegadas no Moto G e 5,2 polegadas no Moto G Plus. Os dois modelos passam a suportar qualidade Full HD, deixando a imagem mais nítida. “O tamanho da tela útil cresceu em relação à versão anterior, mesmo tendo a tela menor”, afirmou o diretor de produto, Renato Arradi. “No final, é quase a mesma área útil do G4.”

Internamente, o aparelho também passou por mudanças. Para o processador, o G5 Plus passa a usar o chip Snapdragon 625, da Qualcomm — o mesmo usado no Moto Z Play, de linha mais avançada da Lenovo e lançado no ano passado. O G5, porém, fica com o chip Snapdragon 430, menos potente que o anterior. A fabricante diz que a mudança é estratégia da marca e que, por conta da limpeza do sistema, que usa Android puro, não há diminuição na capacidade de processamento.

A bateria para o Moto G Plus fica mais potente, com 3.000 mAh, enquanto a do G5 permanece com 2.800 mAh. Segundo a fabricante, uma carga de 15 minutos faz com que o G5 Plusdure por seis horas.

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Nas câmeras, leves alterações. A frontal continua com 5 megapixels. A frontal, enquanto isso, passa a ter 13 megapixels no G5 e 12 megapixels no G5 Plus — para compensar, este último também filma em resolução Ultra HD ou 4K, que é quatro vezes maior do que a qualidade de Full HD. “60% dos brasileiros consideram a câmera essencial na hora da compra”, afirma Renato. “Deixamos a câmera mais potente. O celular não fica mais buscando foco, mesmo que o objeto esteja em movimento.”

Em aspectos funcionais, o aparelho, que possui sistema operacional Android na versão 7 (Nougat), a mais recente, conta com o assistente pessoal do Google, o Assistant. Com ele, é possível tirar dúvidas e realizar tarefas — como pedir Uber — apenas por meio da inteligência artificial.

Além disso, o leitor de impressões digitais passa a ter mais funções. Maior quando comparado com outros celulares, o botão passar a ser um touchpad. Se o usuário passar o dedo para a esquerda, o botão retorna para a tela anterior; para a direita, o celular exibe os apps abertos; dois toques bloqueiam a tela do dispositivo.

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