Acabou a espera: nessa sexta-feira, 3, a Nintendo lança seu novo videogame, depois do fracasso retumbante do Wii U. Por enquanto vendido apenas na Europa, Estados Unidos e Japão, o Nintendo Switch vai custar US$ 299 e promete mexer com o mundo dos videogames com sua proposta de ser, ao mesmo tempo, um videogame para jogar em casa e para ser levado a qualquer lugar.
"O Switch é um novo tipo de entretenimento: ele pode ser jogado na TV, mas também onde você quiser", explicou Tatsumi Kimishima, presidente da Nintendo, durante a apresentação do console em janeiro. O videogame não tem data prevista para chegar ao Brasil – a Nintendo encerrou operação no País em janeiro de 2015.
A princípio, o Switch consiste em dois aparelhos: uma caixa com tela sensível a toque de 6,2 polegadas – que armazena a parte responsável pelo processamento do videogame, um controle com dois pares de quatro botões e dois comandos direcionais analógicos, além de um dock para deixar na estante para encaixar o aparelho na hora de jogar na tela da TV.
A inovação está na forma como esses elementos podem ser combinados: o controle pode ser dividido em dois, caso amigos queiram jogar juntos; os joysticks também podem ser acoplados à tela, para jogar na rua; se o jogador estiver distante da TV, a tela do Switch poderá ser usada como TV independente, e os controles podem ser divididos entre dois amigos.
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Jogos. No entanto, um hardware interessante não é suficiente para fazer um videogame: ele só terá sucesso se tiver bons games. Em sua estreia, o Switch terá nove jogos: entre eles, estão o novo The Legend of Zelda, esperado há cinco anos, e o curioso 1-2-Switch, uma coleção de minigames para testar as habilidades dos novos controles da Nintendo. Além disso, até o fim do ano estão programados jogos do encanador Mario, uma versão de Mario Kart, Splatoon e títulos de outras empresas, como FIFA e Skyrim.
Três jogos brasileiros estão sendo produzidos para a plataforma: Dandara, dos mineiros da Long Hat House, com inspiração no modernismo brasileiro; Celeste, uma parceria da MiniBoss com o desenvolvedor canadense Noel Berry (de Skytorn); e Wargroove, dos britânicos da Chucklefish, mas com programação de Rodrigo Monteiro e arte de Lu Nascimento. Nenhum dos três jogos, porém, já tem data de lançamento.
