Uma das principais novidades do ano no mundo dos games, Super Mario Run poderá frustrar os planos dos jogadores brasileiros – no caso, os planos de dados para conexão à internet. Nesta sexta-feira, 9, a Nintendo anunciou que o jogo do encanador bigodudo Mario para dispositivos móveis exigirá conexão constante com a web –mesmo com o game sendo instalado completamente no aparelho do usuário.
Isso porque a internet servirá como "dispositivo de segurança" anti-pirataria para o jogo, que será lançado na próxima quinta-feira, 15, por US$ 10 – o preço no Brasil ainda não foi divulgado, mas deve girar em torno de R$ 25. Ainda não se sabe quanto Super Mario Run vai consumir em dados de internet, nem quando o jogo chegará ao sistema operacional Android.
"Queríamos ter a possibilidade de alavancar essa conexão de rede com todos os três modos para manter eles funcionando juntos e oferecendo o jogo de uma maneira que mantenha o software seguro", explicou Shigeru Miyamoto, criador de Mario e diretor de Super Mario Run, ao site norte-americano Mashable. "É algo que queremos continuar trabalhando ao logo do desenvolvimento."
Segundo ele, a principal razão para adotar isso é a larga escala do lançamento de Super Mario Run, que chegará a mais de 150 países na semana que vem. "A internet em cada país tem aspectos específicos, e queremos deixar todos os nossos jogadores seguros".
Salto. Super Mario Run é o segundo game da Nintendo para dispositivos móveis – o primeiro foi Miitomo, lançado em março e disponível no Brasil desde setembro. No novo jogo, Mario terá de coletar moedinhas e saltar pelos cenários para superar as fases e seus inimigos – ao contrário do que acontece nos jogos do encanador nos videogames, não será preciso usar botões para movimentá-lo de forma horizontal pelo cenário.
O jogo terá três modos – uma história principal, um criador de fases e um modo especial chamado Toad Rally, no qual será possível desafiar seus amigos para ver quem é o melhor Mario.