Versátil e ‘pop’, Switch traz gráficos ruins

Apesar de grande expectativa em torno do novo console da Nintendo, ele ainda fica atrás dos principais concorrentes

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Por Redação
Atualização:
Híbrido de console doméstico e portátil, Switch é 'febre' entre fãs de games Foto: Christian Petersen/AFP

O grande truque do Nintendo Switch é ser duas coisas ao mesmo tempo: um videogame que pode ser jogado em casa e na rua, ao gosto do jogador, que pode escolher a melhor configuração dos controles e da tela.

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Em Los Angeles, porém, ficou claro que a Nintendo pensa nele como uma máquina que fica “plugada” na televisão. Todas as demonstrações de jogos para a imprensa traziam o controle separado da tela do Switch, o que tornava mais aparente quanto seus controles e botões são pequenos, de forma que é difícil se acostumar a jogar com eles – especialmente depois de passar o dia inteiro ou muitos meses jogando em outros consoles de videogame. 

Além disso, é um console que serve de incentivo para entrar na onda do hardware super poderoso – isto é, de PlayStation 4 Pro e Xbox One X. Isso porque os gráficos do Switch ficam muito abaixo do desempenho das “máquinas” dos rivais.

Em jogos como Super Mario Odyssey, a nova aventura do encanador, os gráficos estavam serrilhados, como em um videogame do final dos anos 1990 – algo que me fez adorar o Xbox One X mais do que qualquer demonstração da Microsoft. Além disso, havia efeitos de sombra lamentáveis, e os personagens não jogáveis tinham gráficos bastante rudimentares. Mas fora desse contexto, os games da Nintendo agradam o grande público – só falta eles chegarem às lojas.

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