18 de fevereiro

-

PUBLICIDADE

Por Filipe Serrano
Atualização:
 
 
 

O jantar-reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os líderes das principais empresas de tecnologia do Vale do Silício, na quinta-feira à noite, foi cercado de segredo. As únicas duas imagens divulgadas do evento foram tiradas pela própria Casa Branca. Em uma delas, Steve Jobs, CEO da Apple que está de licença médica, é retratado de costas, aparentemente mais magro. Oficialmente a reunião era para discutir a geração de emprego e uma “inovação” da economia. O New York Times mostrou que há poucas informações sobre o que realmente foi discutido entre os participantes e reuniu reportagens de outros jornais dos Estados Unidos falando do encontro. De qualquer maneira, as imagens de Steve Jobs e de Obama conversando com Mark Zuckerberg (vestindo de terno, em vez de sua roupa casual que se tornou símbolo do criador do Facebook) rodaram o mundo e viraram até piada. No dia seguinte, Obama também anunciaria a nomeação do CEO da Intel, Paul Otellini (que não participou do jantar), para um conselho do governo.

PUBLICIDADE

Repressão contra a liberdade de expressão do dia. O governo do ditador da Líbia, Muammar Khadafi, no poder desde 1969, bloqueou o acesso à internet no país. Manifestantes fazem protestos contra o governo, em mais uma das repercussões dos protestos da Tunísia e do Egito, que levaram à queda dos governantes. Oitenta e quatro pessoas já tinham sido mortas em meio ao conflito, de acordo com a ONG Human Rights Watch. Os países do Oriente Médio e do norte da África que enfretam protestos têm restringindo o trabalho de jornalistas. “Celulares e câmeras têm sido os olhos do mundo”, relata o NYT.

Projeto de lei do dia. Um projeto de lei do Senado norte-americano propõe criar mecanismos de defesa contra ataques pela internet. Mas, de acordo com o Wall Street Journal, os políticos disseram não ter a intenção de criar “um botão para desligar” a internet no país.

Rumores da Apple do dia. Próximo iPhone terá versão mais barata e não menor, diz reportagem do New York Times. E o Los Angeles Times especula, baseado em uma vaga aberta pela Apple, se a empresa estaria planejando lançar uma TV. E o novo modelo de negócios da App Store, que terá um sistema para os desenvolvedores de aplicativos venderem assinaturas, poderá ser investigado pelas agências reguladoras dos EUA e da Europa. Os órgãos desconfiam que a exigência de destinar 30% do valor da venda para a Apple possa ser uma prática anticomercial. Enquanto isso, a revista Popular Mechanics publicou uma reportagem em que um funcionário de uma loja da Apple mostra algumas das rígidas políticas de vendas da empresa.

Notícias do Facebook do dia. 1) O Facebook Places (ou Locais) pode estar prestes a ser lançado no Brasil. A ferramenta de geolocalização já pode ser usada no aplicativo da rede social para BlackBerry. 2) O Facebook não permitiu que a Academia de Artes de Nova York publicasse imagens de seus estudos sobre arte figurativa (que continham nudez), e depois de desculpou, como relatou o NYT. 3) Um novo aplicativo para iPhone integra chamadas VoIP ao bate-papo do Facebook. 4) Um infográfico mostra se é hora de você deixar o Orkut e passar para o Facebook:

Valorização excessiva do dia. A produtora dos games sociais FarmVille e Mafia Wars, a Zynga, recebeu mais um investimento e agora seu valor pode ter atingido US$ 10 bilhões.

Passo lento da expansão da banda larga no Brasil do dia. A Telebrás recebeu a autorização oficial da Anatel para comercializar banda larga no País.

Publicidade

Ideia original do dia. Um engenheiro dos Estados Unidos, colecionador de vinis, decidiu solucionar um problema pessoal e criou um buscador de vinis, o Find You Some Vinyl, espécie de Google para quem quer encontrar um bolachão.

Decisão judicial do dia. Um tribunal da Alemanha concluiu que a Nokia violou a patente de uma empresa de tecnologia do país.

O-Twitter-não-é-tão-aberto-assim-para-outros-aplicativos do dia. O Twitter resolveu bloquear três populares aplicativos para celular que usam a API do site, UberTwitter, UberCurrent and Twidroyd, alegando violações nos termos de conduta, segundo o curto comunicado divulgado pelo Twitter. O Financial Times diz que a medida ser uma declaração de “guerra” do Twitter à UberMedia, que faz os aplicativos. O dono da empresa, Bill Gross, tem dito que irá monetizar o Twitter de uma forma melhor do que o próprio Twitter, contou ao FT um desenvolvedor de aplicativos não identificado.

Frase de Chris Anderson, editor-chefe da Wired, do dia. “Nós colocamos coisas na capa que vendem, e às vezes a relação (da capa) com o interior (da revista) não é 100%”, disse ele em palestra na Universidade de Columbia, de acordo com site WWD Media.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.