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3D vale ouro

Investidores devem apostar pesado em empresas relacionadas em 3D

Por Agências
Atualização:
 

Em lugar de apostar nas instáveis bilheterias de cinemas, a melhor aposta dos investidores pode estar nas empresas que tornam possível assistir e exibir filmes em três dimensões.

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Com o entusiasmo pelo 3D no cineplex local — graças em larga medida a Avatar, de James Cameron –, a RealD, principal fornecedora de equipamento de projeção 3D às salas de cinema dos Estados Unidos, deve chegar ao mercado em 16 de julho, e as expectativas quanto à sua oferta pública inicial de ações são fortes.

Analistas aconselham a compra de ações de empresas de infraestrutura como a RealD, por enquanto, em lugar de apostar no sucesso de filmes nas bilheterias ou nas cadeias de salas de cinema que estão gastando bilhões de dólares para atualizar equipamentos e projetar filmes 3D.

“O mercado 3D é um mercado de crescimento embrionário, por enquanto. Se o investidor optar cedo por uma companhia que venha a dominar o segmento, pode se sair bem,” disse Francis Gaskins, presidente da IPOdesktop.com.

Os analistas percebem joias ocultas entre os fornecedores menores de hardware e serviços, a exemplo da RealD. Preferem empresas que se concentram em hardware que ajude a atualizar ou converter filmes ao modo 3D, ou que forneçam tecnologia para exibi-los.

Larry Gerbrandt, sócio diretor da Media Valuation Partners, comparou a situação com a do boom da TV de alta definição, quando companhias como a Grass Valley, unidade da Technicolor que produzia os aparelhos de transmissão necessários à transição, se tornaram os primeiros beneficiários.

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“É mais uma jogada de infraestrutura, por enquanto. Não se pode apontar para uma empresa específica e dizer que ela será ‘a’ jogada no segmento 3D,” disse. “Vai ser uma daqueles processos pelos quais, com o tempo, a infraestrutura toda será atualizada para 3D.”

O negócio do cinema em 3D disparou depois que Avatar se tornou o filme de maior bilheteria em todos os tempos. Hollywood agora tem um calendário lotado de estreias fortes em 3D, como Toy Story 3. E os cinemas estão correndo para atualizar suas telas de forma a exibir produções em 3D –um negócio estimado em US$ 3 bilhões apenas na América do Norte.

(REUTERS)

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