A voz da Babylon

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Por Carla Peralva
Atualização:

“Uma coisa que vocês brasileiros nunca vão saber é o quanto o som da língua de vocês é bonito para um não falante do português. É uma delícia ouvi-los.”

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A israelense Liat Sade-Sternberg tem conhecimento de causa para afirmar algo assim. Vice-presidente de vendas e marketing da Babylon, em seu dia a dia, na sede da empresa, está acostumada a ouvir algumas das mais de 70 línguas suportadas pelo software de tradução homônimo produzido pela Babylon.

Liat esteve no Brasil no início do mês para desenvolver novas parcerias no País, que é o maior em número de usuários do software, responsável por 16% do tráfego do serviço de tradução da empresa. “O Brasil é nosso principal mercado hoje. Com os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo vindo aí, o País está em voga. Nos próximos anos, vocês receberão milhares de turistas e sua economia vai crescer ainda mais, mas a lacuna da língua ainda existe.”

O Babylon pode ser usado online, via aplicativos (Android, iOS, Windows Phone e BlackBerry; gratuito) ou como software (com versões paga e gratuita) para desktop que dá acesso a dicionários e funções de tradução de documentos inteiros. Mas é a versão gratuita de uma barra de ferramentas para navegadores que é realmente rentável para a empresa. Com a barra instalada, o usuário pode fazer buscas por meio ela, e os anúncios patrocinados exibidos na página de resultados foram responsáveis por praticamente duplicar a receita da empresa desde o fim do ano passado. “Serviços gratuitos. Esse é o melhor modelo de negócios para a internet”, diz Liat.

—-Leia mais:• O que diz a máquinaLink no papel – 25/6/2012

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