Ameaças a celular cresceram 46%

Segundo a empresa de segurança McAfee, Adobe e o Google Android passam a ser alvos mais visados

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Por Agências
Atualização:

As ameaças de segurança a celulares cresceram muito no ano passado, já que a proliferação de aparelhos móveis como celulares inteligentes e tablets oferece novas oportunidades a hackers, afirma a produtora de software de segurança McAfee.

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Em relatório de ameaças sobre o quarto trimestre, divulgado na terça-feira, 8, a McAfee informa que os novos malware para celulares identificados pela empresa em 2010 subiram 46% ante o total de 2009.

“À medida que mais usuários ganham acesso à internet por meio de um conjunto cada vez mais extenso de aparelhos — computadores, tablets, celulares inteligentes ou TVs conectadas — , as ameaças online continuarão a crescer em tamanho e sofisticação”, afirmou a companhia.

A McAfee, que está sendo adquirida pela Intel por US$ 7,68 bilhões, prevê que a Adobe continuará a ser um dos alvos preferenciais de hackers este ano, depois de ultrapassar a Microsoft em termos de popularidade como alvo, em 2010.

A empresa atribuiu a tendência à popularidade crescente da Adobe em aparelhos móveis e ambientes em que software da Microsoft não é utilizado, aliada ao uso cada vez maior de arquivos em formato PDF para a distribuição de malware.

A McAfee afirmou que o Google Android, que no trimestre passado ultrapassou em popularidade o sistema operacional Symbian da Nokia entre celulares inteligentes, se tornou alvo de um cavalo de Troia que se oculta em aplicativos e jogos.

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E os ataques a computadores por motivos políticos cresceram, segundo a empresa, com o mais conhecido protagonista sendo o grupo de ativistas conhecido como “Anonymous”, que atacou páginas de organizações que considera hostis ao site WikiLeaks.

Confirmando tendência reportada por outras produtoras de software de segurança, a McAfee afirmou que o nível de spam decresceu acentuadamente, especialmente na segunda metade do quarto trimestre. O volume de spam no final do ano era 62% inferior ao do começo.

Mas a companhia afirmou que a redução no spam a seu mais baixo nível de atividade em anos representa um simples período de transição, com diversas botnets — redes de computadores invadidos por hackers que agem de modo conjunto — entrando em repouso durante um período normalmente movimentado do ano.

/ REUTERS

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