PUBLICIDADE

Anatel aprova norma que pode reduzir preços de telefonia

Valores máximos das tarifas de uso de rede fixa e móvel foram aprovadas

Por Agências
Atualização:

RIO DE JANEIRO – O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quarta-feira, 18, proposta de norma que poderá resultar na redução dos preços da telefonia fixa e móvel.

PUBLICIDADE

Segundo comunicado da agência, foram aprovadas as propostas para reduções dos valores máximos das tarifas de uso de rede da telefonia fixa (TU-RL), dos valores de referência de uso de rede móvel da telefonia móvel (VU-M) e de Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD), com reflexos nos preços pagos pelos usuários.

A TU-RL é a tarifa que a operadora de celular paga quando é realizada uma chamada local de um telefone celular para um telefone fixo. Já a VU-M é paga pela operadora fixa à operadora de celular numa chamada local de um fixo para celular, enquanto a EILD é a taxa usada na regulação das negociações de uso de infraestrutura.

A Anatel espera que até 2019 a VU-M deverá reduzir-se em mais de 90%, quando atingirá um valor médio em torno de R$ 0,02. Hoje, o valor médio de VU-M está em torno de R$ 0,23.

“Esta redução de preços de interconexão deverá se refletir nos preços dos serviços de telefonia ofertados pelas empresas ao consumidor, pois haverá aumento da competição no setor”, disse a Anatel em comunicado.

Também são esperadas reduções significativas nas tarifas fixas (TUs) e valores de EILD, mas a Anatel não informou as projeções de queda.

“As reduções nos valores de interconexão deverão impactar, também, os preços das chamadas fixo-móvel, que deverão reduzir-se substancialmente.”

Publicidade

As mudanças, segundo a Anatel, podem reduzir o chamado “efeito clube”, quando clientes ligam apenas para uma mesma operadora de forma a reduzir custos.

“Com a medida deliberada hoje, espera-se que os preços off-net (para telefones fora da operadora de origem) se tornem mais próximos dos preços on-net”, disse a agência.

/REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.