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Apple dá mais poder aos acionistas

Investidores terão maior influência na indicação de representantes ao conselho da empresa

Por Agências
Atualização:

Investidores terão maior influência na indicação de representantes ao conselho da empresa

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CUPERTINO, CALIFÓRNIA – A Apple adotou uma medida há muito desejada por investidores e ativistas de governança corporativa, dando a seus acionistas poder de decisão maior na indicação de representantes ao conselho da maior empresa de tecnologia do mundo.

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O presidente-executivo Tim Cook também repetiu que tem “pensado profundamente” sobre as demandas de seus investidores para que a empresa de eletrônicos de consumo retorne parte de seus 98 bilhões de dólares em dinheiro e ativos aos acionistas por meio do pagamento de dividendos.

Nesta quinta-feira, a Apple finalmente cedeu às exigências do fundo de pensão Calpers e outros grandes investidores para que diretores se submetessem a uma votação majoritária antes de serem eleitos para o conselho.

A manobra surge após uma rara demonstração de ativismo de acionistas, em geral muito satisfeitos com o crescimento estonteante da empresa e de suas ações, a favor de uma proposta semelhante, apesar da recomendação contrária da Apple.

O Calpers, o maior fundo de aposentadoria dos Estados Unidos, há tempos buscou apoio para que a medida fosse adotada em várias outras empresas do país.

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Na reunião anual de acionistas nesta manhã em Cupertino, executivos disseram que diretores que não assegurarem resultado majoritário numa votação deixarão voluntariamente suas posições.

A reunião desta quinta-feira veio dias após a ação da empresa ter tocado a máxima histórica de US$ 526,29, consolidando-se como a empresa mais valiosa dos Estados Unidos, com mais de US$ 450 bilhões em capitalização de mercado.

Alguns analistas dizem que o papel pode até alcançar novas máximas no mês que vem, quando espera-se que a empresa divulgue uma nova versão de seu produto de altas vendas, o iPad.

Longe de Wall Street, Cook continua a lidar com questões como a crescente soma de caixa e ações, e a publicidade negativa relativa às condições de trabalho nas fornecedoras chinesas da companhia.

A Apple tem tentado atrair atenção para seus esforços de exigir que seus parceiros tratem melhor seus funcionários.

/ Reuters

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