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Assinado acordo para diminuir spams no Brasil

Acordo entre entidades de telecomunicações prevê padronização de porta utilizada para envio de e-mails em até 12 meses

Por Redação Link
Atualização:

Acordo entre entidades de telecomunicações prevê padronização de porta utilizada para envio de e-mails em até 12 meses

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SÃO PAULO – O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) anunciou nesta quarta-feira, 23, um acordo com entidades como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que todos os provedores alterem, no prazo de 12 meses, a porta de saída de e-mails a fim de reduzir o volume de spams enviados por computadores brasileiros infectados. O acordo, fruto do projeto “Gerência de Porta 25″, é assinado também pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) e Associações de Provedores de Acesso e Serviços Internet.

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O serviço de correio eletrônico funciona a partir de protocolos. O SMTP (Protocolo Simples de Transferência de Correio, em tradução livre) é o utilizado por um servidor para enviar uma mensagem a outro ponto, através de “portas”. A medida da CGI.br visa padronizar essa “porta”, deixando a de numeração 25 para a 587. Isso porque esta pode ser controlado pelos provedores, o que não acontece pela 25, via pela qual são distribuídos os spams na rede.

Os provedores terão até 12 meses para padronizar as contas de pelo menos 90% dos seus assinantes que usem softwares como Microsoft Outlook ou Mozilla Thunderbird. A alteração terá de ser feita manualmente, indo até as configurações da conta e alterando o número da Porta TCP. E-mails baseados na web (webmail) serão configurados automaticamente.

O órgão gestor espera com isso tirar o Brasil do mapa do spam no mundo. A partir de um estudo chamado Spampots , a CGI conclui que o Brasil funciona basicamente como um redistribuidor involuntário de spams e não como um produtor desses e-mails. De acordo com os dados apresentados, 97% dos spams capturados pelos pesquisadores têm origem em outro país; e 94% não têm por alvo o Brasil, mas sim o exterior.

Saiba mais sobre a Gerência de Porta 25 aqui.

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