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Audiência de Kim Dotcom é adiada

Sob protestos, decisão que definirá o destino do fundador do Megaupload é adiada para março do próximo ano

Por Agências
Atualização:

Sob protestos, decisão que definirá o destino do fundador do Megaupload é adiada para março do próximo ano

SYDNEY – A análise do pedido feito pelos Estados Unidos pela extradição do fundador do Megaupload, Kim Dotcom, acusado de pirataria, lavagem de dinheiro e outros delitos, foi adiada para o dia 25 de março de 2013.

 

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“Audiência de extradição foi adiada até março. Táticas sujas para atrasar pelos EUA. Eles destruíram o meu negócio. Tomou meus bens. O tempo fará o resto”, disse Dotcom em sua conta do Twitter.

A primeira audiência, que estava marcada para o dia 6 de agosto no tribunal do distrito de North Shore, nos arredores de Auckland, foi adiada devido à complexidade do processo e para dar tempo d eresolver diversos assuntos legais vinculados ao caso.

Ira Rothken, advogado de Dotcom nos Estados Unidos, explicou que todas as partes envolvidas no caso se reuniram com o juiz do tribunal, David Harley, segundo informou a radio neozelandesa NewstalkZB.

“Pelo fato de que todas as autoridades neozelandesas (que representam os EUA) apresentaram apelações e estas levarão um tempo razoável, eles concordaram que tem sentido que esse processo de extradição comece depois de escutar estas apelações”, explicou Rothken.

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O advogado americano opinou que teria sido melhor para seu cliente evitar um atraso para que ele e os outros três responsáveis pelo Megaupload acusados possam ter “uma resolução mais rápida e previsível” e “retomem suas vidas normalmente”.

A detenção do fundador do Megaupload e de três outros executivos na Nova Zelândia, todos eles em liberdade condicional, foi no contexto de uma operação internacional contra a pirataria, que incluiu o fechamento de seu site e de mais prisões na Europa.

As autoridades americanas querem julgar um total de sete diretores Megaupload, incluindo os quatro que foram presos na Nova Zelândia, por supostos crimes relacionados a violação de direitos autorais, lavagem de dinheiro e fraude eletrônica.

Ao Megaupload se atribuem perdas de mais de US$ 500 milhões para a indústria do cinema e da música por violar direitos autorais e assim obter um lucro de US$ 175 milhões.

/EFE

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