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Cofundador do Tinder é suspenso após acusação de assédio sexual

Justin Mateen foi afastado da empresa que ajudou a fundar após ex-vp de marketing acusá-lo de discriminação

Por Ligia Aguilhar
Atualização:
 

SÃO PAULO – O chefe de marketing do Tinder, Justin Mateen, foi suspenso da empresa que ajudou a fundar após ser acusado de discriminação e assédio sexual pela ex-vice-presidente de marketing da empresa, Whitney Wolfe.

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A executiva abriu um processo na segunda-feira,30, contra sua ex-companhia afirmando ter sido chamada de “puta” por Mateen em repetidas ocasiões, inclusive diante do executivo-chefe e cofundador da empresa, Sean Rad, que também a ameaçou de retirar seu título de cofundadora do aplicativo porque sua imagem de mulher jovem desvalorizava a companhia.

No processo apresentado ao tribunal, os advogados de Whitney relatam um intenso “assédio moral” carregado de insultos de Mateen a Whitney, afirmando que ela tinha problemas com o álcool, era uma “menina má”, “falsa”, “uma perdedora desesperada” e uma “raposa”. Ela teria ainda sido demitida por Rad mesmo tendo se oferecido para renunciar ao seu cargo.

 

Mateen e Whitney tiveram uma relação sentimental tumultuada durante vários meses em 2013. Segundo a versão da ex-vice-presidente de marketing, Mateen iniciou uma campanha de assédio e insultos com o fim da relação.

A IAC, empresa que é dona do Tinder, divulgou uma nota na qual afirma que Mateen foi suspenso assim que a empresa recebeu o processo da Whitney e que está realizando uma investigação interna. “O processo deixou claro que o Sr. Mateen enviou mensagens privadas para a Srta. Wolfe com conteúdo inapropriado. Nós condenamos essas mensagens, mas acreditamos que as alegações da Srta. Wolfe sobre o Tinder e sua gerência são infundadas”, diz a nota.

Match.com e a IAC, empresas proprietárias do Tinder, também foram incluídas no processo. A ação diz que a imagem de Whitney era usada pela companhia para atrair o público feminino para o aplicativo.

/Com EFE

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