Criador do Megaupload diz ter sido agredido

Kim Dotcom acusou a polícia da Nova Zelândia de tê-lo espancado em sua mansão, em janeiro

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Por Agências
Atualização:

Kim Dotcom acusou a polícia da Nova Zelândia de tê-lo espancado em sua mansão, em janeiro

WELLINGTON – Kim Dotcom, o fundador do site de compartilhamento de arquivos online Megaupload, envolvido em investigações norte-americanas sobre pirataria e fraude, disse na terça-feira que a polícia da Nova Zelândia o havia chutado e socado durante uma incursão em sua mansão.

 

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Dotcom, um cidadão alemão que está lutando contra uma extradição da Nova Zelândia para os Estados Unidos, disse que ficou aterrorizado durante a batida policial em janeiro por policiais armados, usando helicópteros.

Ele disse que quando ouviu a gritaria e os barulhos foi para um quarto seguro, onde a polícia encontrou-o.

“E aí eles estavam todos em cima de mim. Eu levei um soco na cara, botas me derrubando no chão com chutes”, disse Dotcom na corte.

“Eu estava gritando e com dor…Eu disse para eles que não havia necessidade de me bater ou machucar e para que, por favor, parassem.”

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Agindo a pedido do FBI, autoridades da Nova Zelândia vasculharam a propriedade alugada de Dotcom perto de Auckland e confiscaram computadores e discos rígidos, obras de arte e carros de luxo.

Entretanto, a incursão e apreensão de evidência foi desde então considerada ilegal e a audiência da corte irá determinar o que deve acontecer com o material apreendido nesta semana.

O FBI diz que Dotcom liderava um grupo que lucrou US$ 175 milhões desde 2005 por copiar e distribuir músicas, filmes e outros conteúdos protegidos por direitos autorais sem autorização.

Advogados do extravagante empresário dizem que a empresa apenas oferecia armazenamento online.

Dotcom e outras três pessoas foram presas na incursão. Ele foi mantido sob custódia por um mês antes de ter a fiança concedida.

A audiência está marcada para durar até quinta-feira.

Uma corte da Nova Zelândia deve ouvir o pedido das autoridades dos EUA para extraditar Dotcom por acusações de pirataria na Internet, lavagem de dinheiro e infração de direitos autorais em março.

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/REUTERS

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