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Cuba sinaliza liberação da web

Vice-ministro das Comunicações de Cuba afirma que não há obstáculos políticos para liberar acesso à web para a população

Por Agências
Atualização:

Cuba não vê “nenhum obstáculo político” para abrir o acesso da população à internet, disse na segunda-feira, 7, o vice-ministro de Comunicações, Jorge Luis Perdomo, na semana em que um cabo de fibra ótica venezuelano entrará em operação e aumentará a velocidade de conexão na ilha.

 

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No entanto, Perdomo disse que o novo cabo não será uma “varinha mágica” e que ainda falta investimento em infraestrutura para disponibilizar o acesso à internet na casa dos cubanos.

“Não há nenhum obstáculo político… que possa deter esse processo”, disse Perdomo a jornalistas ao ser perguntado se Cuba abrirá o acesso à internet à população.

“Existe total vontade do governo… de seguir desenvolvendo o setor das telecomunicações em função do desenvolvimento econômico e social do país, incluindo as instituições, a população e todos os atores da sociedade”, acrescentou ele.

Cuba tem uma das taxas de conexão mais baixas do hemisfério. O acesso à rede está restrito principalmente a funcionários do governo, acadêmicos e empresários estrangeiros.

Segundo dados oficiais, Cuba tinha 1,6 milhão de usuários em 2009, ou 14,2 para cada 100 habitantes. Mas a maioria não tem acesso pleno à internet — somente a e-mail e a uma intranet com páginas selecionadas pelo governo.

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Cuba atribui suas limitações de conexão ao embargo comercial imposto pelos Estados Unidos, que obrigou a ilha a utilizar uma ligação por satélite, mais lenta e cara do que uma conexão física.

Nesta semana, um cabo de fibra ótica de 1.600 quilômetros entre Cuba e Venezuela entrará em operação, aumentando em 3 mil vezes a velocidade de transmissão de dados da ilha.

/ REUTERS

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