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Depois das luzes, é a vez de conectar o jardim

Em cinco anos, engenheiro conseguiu automatizar iluminação, fechadura e adotar assistentes pessoais para controlar seu apartamento em São Paulo

Por Carolina Ingizza
Atualização:
Com produtos importados, Leão automatizou seu apartamento Foto: Hélvio Romero|Estadão

Luís Leão é um entusiasta da tecnologia. Aos 35 anos, o engenheiro adora testar novidades assim que elas são lançadas. Em 2012, começou a automatizar sua casa com um kit de três lâmpadas inteligentes trazido numa viagem e não parou mais. Hoje, quando chega à noite m seu apartamento, em São Paulo, um sensor acende as dez lâmpadas automaticamente. “A parte legal da automação é que você consegue programar o ambiente de acordo com sua rotina. Quando chego em casa, não aperto nenhum botão”, conta. Na porta de entrada do apartamento, que tem 40 metros quadrados, Leão usa uma fechadura que abre quando a pessoa se aproxima portando um celular cadastrado. Com a tecnologia, ele consegue dar “chaves virtuais” para amigos, que só precisam ter um aplicativo no smartphone. Leão conta que usa o recurso só pela praticidade de não carregar chaves, já que ele instalou câmeras conectadas, controladas via aplicativo, para garantir a segurança. Mas o smartphone está perdendo o posto como centro dessa “casa do futuro”. No final de 2016, Leão também passou a usar a caixa de som inteligente Google Home, que vem com o assistente pessoal do Google integrado. Ele também tem a caixa de som da Amazon, chamada Echo e sua versão portátil. No dia a dia, ele diz preferir usar o Google Home. “As caixas de som em si são maravilhosas, mas a experiência com o Home é melhor por causa da integração com a conta do Gmail”, explica. Com o produto, ele consegue controlar as luzes, a televisão - por meio do dispositivo de streaming Chromecast, da mesma marca - e também fazer buscas no Google, agendar alarmes e tocar músicas. A tecnologia facilita sua vida até mesmo na cozinha. Um dia, enquanto cozinhava um ovo, Leão perguntou para o assistente pessoal o tempo de cozimento do alimento. “De forma seca, ele me respondeu que seriam necessários 10 minutos. Em seguida, já pedi para o assistente cronometrar o tempo”, diz. Agora, Leão quer desenvolver um sistema em Arduino para regar suas plantas automaticamente. Ele já comprou os sensores que vão verificar a umidade da terra, mas ainda não teve tempo de trabalhar no projeto. “Não consigo me lembrar de regar as plantas lá em casa, então elas estão secas. Só falta comprar uma bombinha para subir a água ou uma válvula para ligar na torneira”, afirma. Outro desejo é uma cortina automática, mas ele ainda não encontrou um produto acessível no Brasil. 

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