O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta, 20, que a presidente Dilma Rousseff quer que sejam convocadas para atuar no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), além das concessionárias de telefonia fixa — que têm a obrigação de universalizar o serviço — , também as operadoras autorizadas e as empresas de telefonia móvel e de TV por assinatura — que não possuem metas de universalização.
Segundo o ministro, está descartada a possibilidade de oferta de banda larga no PNBL com velocidade abaixo de 1 megabit por segundo (Mbps). Além disso, de acordo com Bernardo, a presidente quer que as empresasapresentem uma proposta de aumento da velocidade até 2014.
“Nós precisamos oferecer para o consumidor brasileiro a melhor internet que temos condição hoje”, afirmou. Para isso, a presidente quer a atuação das empresas em duas frentes: uma focada nos movimentos de popularização do serviço e outra nos investimentos de infraestrutura para suportar o aumento da velocidade.
Sobre a possibilidade de se fazer um acerto de contas para cobrir possíveis déficits das empresas na implantação do serviço, o ministro disse que levou “uma bronca” da presidente, que quer que o ministério endureça as negociações com as empresas.
Para maximizar a expansão da infraestrutura de banda larga, Bernardo disse que a presidente quer a Telebrás atuando fortemente na construção de redes de fibras óticas. Para isso, a presidente até admite a destinação de recursos do Orçamento da União até o limite de R$ 1 bilhão por ano, segundo o ministro.
/ Karla Mendes (AE)
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