Egito recupera o acesso à internet

País ficou cinco dias sem acesso à internet, bloqueada depois do início dos protestos contra o regime de Mubarak

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Por Agências
Atualização:

O Egito recuperou nesta quarta-feira, 2, a conexão com a internet, bloqueada desde quinta-feira e depois de cinco dias de interrupção, o que não impediu os manifestantes de continuar com os protestos contra o regime do presidente Hosni Mubarak, no poder há 30 anos.

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O acesso à internet, que durante os primeiros dias de protesto foi essencial para articular a revolta popular, permanecia fora de serviço desde quinta-feira, 27, quando os opositores de Mubarak ocuparam a praça Tahrir, no Cairo.

No dia, esperava-se um mobilização sem precedentes na era de Mubarak, e horas antes do início dessa jornada de protestos no país a conexão com a internet foi cortada.

Nenhum dos mais importantes provedores de internet do Cairo funcionavam, nem equipamentos fixos nem em celulares. O acesso à redes sociais como o Facebook e o Twitter já haviam sido bloqueadas algumas horas antes, segundo denúncias de entidades de direitos humanos.

Depois de vários dias de enfrentamentos entre a polícia e os manifestantes, o bloqueio da internet tentou sufocar os protestos, ainda que oficialmente não tenha sido dada nenhuma explicação.

A revolta popular que sacode o Egito já deixou um saldo de dezenas de mortos e mais de 1,5 mil feridos e obrigou Mubarak a nomear um novo governo e assegurar que não seria candidato à reeleição.

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Desde então, dezenas de milhares de egípcios tomam as ruas contra o regime de Mubarak, que está no poder desde 1981.

/ EFE

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