Europa intensifica investigação sobre o Google

Agência da União Europeia questiona se concorrentes do Google perderam tráfego por causa de posição nas buscas

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Por Agências
Atualização:

Agênciada União Europeia questiona se concorrentes do Google perderam tráfego por causa de posição nas buscas

BRUXELAS – O órgão regulador antitruste da União Europeia acirrou suas apurações sobre como o Google hierarquiza resultados de buscas na internet, tendo questionado concorrentes se classificações mais baixas afetaram o número de visitantes de seus sites, mostrou um questionário da Comissão Europeia.

 

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O documento de duas páginas, ao qual a Reuters teve acesso, veio à tona depois que a autoridade demandou, no início do mês, mais concessões da ferramenta de buscas mais popular do mundo, com a meta de aliviar preocupações de que a empresa possa desfavorecer concorrentes em seus resultados de pesquisas.

O comissário de concorrência da UE, Joaquin Almunia, afirmou mais cedo neste ano que uma oferta feita pelo Google nesse sentido não era suficiente.

A empresa havia se proposto a identificar seus próprios produtos nos resultados de buscas, fornecer links para pelo menos três sites rivais e tornar mais fácil para os anunciantes se deslocarem para as plataformas rivais.

A lista, de seis questões, se foca nos últimos dois anos e meio.

Reguladores da UE procuram provas de qualquer ligação possível entre rankings mais baixos dos queixosos nos resultados de pesquisa do Google e o menor tráfego para seus sites.

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“No período de janeiro de 2011 a junho de 2013, você já notou uma diminuição no número de usuários que chegam a seus sites de busca verticais via busca natural do Google que não pode ser explicado por uma mudança em seu website?”, pergunta o questionário.

Os entrevistados têm até 16 de agosto para responder.

O Google, que tem mais de 80% do mercado europeu de buscas, não pode ser imediatamente contatado para comentar o assunto. A empresa poderia ter que arcar com uma multa de até us$ 5 bilhões se não resolver o problema.

/ REUTERS

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