Facebook chega a 1,65 bilhão de usuários e receita cresce 51%

Ações da empresa de Mark Zuckerberg sobem cerca de 6% após o fechamento do pregão desta quarta-feira, 27

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Por Bruno Capelas
Atualização:

Reuters

 

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O Facebook anunciou na tarde desta quarta-feira, 27, que chegou à marca de 1,65 bilhões de usuários ativos por mês no final de março, em um crescimento de 15% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A empresa também disse que 1,09 bilhão de pessoas utilizam o Facebook todos os dias – um crescimento de 16% com relação a março de 2015. As estatísticas fazem parte da divulgação de resultados financeiros do Facebook no primeiro trimestre de 2016, divulgadas após o fim do pregão na bolsa de valores Nasdaq, nesta quarta-feira, 27.

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A receita da empresa também subiu, chegando a US$ 5,8 bilhões de faturamento no período entre janeiro e março de 2016, em crescimento de 51% na comparação com o primeiro trimestre de 2015. O desempenho foi além da expectativa dos analistas, que esperavam US$ 5,25 bilhões em receitas, na média. O lucro líquido do Facebook, por sua vez, foi de US$ 1,51 bilhão no período, contra US$ 512 milhões no primeiro trimestre de 2015.

Dispositivos móveis. Outro resultado particularmente interessante do Facebook neste trimestre foi o crescimento de usuários em dispositivos móveis. Segundo o relatório enviado aos investidores nesta quarta-feira, 989 milhões de pessoas usam o Facebook todos os dias em seus smartphones e tablets, em um crescimento de 24% com relação ao mesmo período do ano passado.

Além disso, 1,51 bilhões de pessoas usam a rede social todos os meses através de dispositivos móveis, em aumento de 21% na comparação com o mesmo período do ano passado.

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Nova classe. O Facebook disse ainda que vai lançar uma nova classe de ações sem direito a voto. Chamada de Class C (classe C, em português), as novas ações devem ajudar Mark Zuckerberg a manter o controle da empresa, sem no entanto perder espaço no mercado com a interferência de investidores em decisões importantes para o Facebook.

“Essa proposta vai criar uma estrutura de capital que nos permitirá continuar focados na visão de longo prazo de Mark Zuckerberg”, disse o Facebook em um comunicado à imprensa. “Vou poder continuar a manter o controle que um fundador tem sob sua empresa, e eu e Priscilla poderemos dar dinheiro para investir em trabalhos importantes de forma mais rápida”, declarou Zuckerberg.

A ideia não é nova: o Google – muito antes de se tornar a Alphabet – fez o mesmo para manter o controle da empresa na mão de Sergey Brin e Larry Page.

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