Facebook diz que Twitter é para personalidades

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Por Rodrigo Martins
Atualização:

O criador do Facebook, Mark Zuckerberg, que está numa agenda lotada de compromissos em São Paulo desde ontem, irá palestrar para alunos da Fundação Getúlio Vargas a partir de 11h desta terça. Embora o evento seja fechado só para alunos, é possível a qualquer um conferir a transmissão pela internet. É só clicar aqui.

Atualização às 12h25:

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Em sua palestra, a qual terminou agora e onde parecia vestir a mesma roupa que usou ontem, Mark afirmou que o Facebook é muito diferente do Twitter, o outro queridinho atual da internet. Segundo ele, o Twitter é muito mais parecido com o MySpace. “È para personalidades falarem com o público. As pessoas não falam com os amigos pelo Twitter. No Facebook, sim”, afirmou.

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Na plateia formada por estudantes da Fundação Getúlio Vargas, as perguntas giraram mais em torno das questões de lucratividade e de publicidade do site. Mark defendeu que o modelo de anúncios segmentados do Facebook é melhor do que os anúncios personalizados dos buscadores, como o Google, o principal concorrente da empresa segundo os próprios responsáveis pela maior rede social do mundo já declararam.

“No Facebook, as pessoas só recebem anúncios segmentados pelas informações que publicam sem seus perfis. E elas têm controle do que publicam ou não. Já nos buscadores, essa segmentação é feita de forma que os usuários não percebem, como a instalação de cookies (códigos) nos computadores das pessoas sem elas perceberem. Somos a favor da transparência”, afirmou. Segundo ele, em um ano, a lucratividade com anúncios no site aumentou 70%.

Mark também foi alvo de uma pergunta inusitada e que o deixou claramente desconcertado. Uma pessoa da plateia perguntou se ele faria uma novela pela internet. Prontamente, ele disse que não. Na insistência da mulher, afirmando que as novelas eram muito populares no Brasil, o executivo afirmou que “era muito tímido e que, por isso, não participaria”.

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No início de sua apresentação, o presidente do Facebook fez um breve relato da criação do site em 2004, quando começou um serviço pequeno “que só tinha perfis, uma foto e busca por amigos”. “O intuito era conectar os seis mil alunos de Harvard (universidade onde ele estudava).” Hoje, após abandonar a universidade e abrir o site para que qualquer pessoa pudesse participar, ele afirmou que continua o “usuário número um do Facebook”. “Não programo mais. Só por diversão. Temos mil funcionários que fazem isso. Alguns deles, inclusive, são meus ex-professores.”

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