PUBLICIDADE

Facebook lança serviço de conexão Wi-Fi na Índia

Iniciativa é uma tentativa da empresa de expandir sua base de usuários no país, que tem população de mais de 1,3 bilhão de pessoas

Por Redação Link
Atualização:
Rede social pode ser multada por omitir informações durante pedido de autorização de aquisição do WhatsApp Foto: Regis Duvignau/Reuters

O Facebook lançou um novo serviço de acesso à internet na Índia. Chamado de Express Wi-Fi, ele permite acesso a redes de internet de operadoras parceiras, mediante o pagamento de uma taxa. No total, são 700 pontos de acesso Wi-Fi disponíveis para os usuários em quatro Estados indianos.

PUBLICIDADE

Para se cadastrar, a pessoa precisa comprar, na loja física ou virtual, um cupom que custa a partir de US$ 0,15 para cada 100 MB de dados consumidos. Há também opções de planos mensais, em que 20 GB custam a partir de US$ 3, e podem ser comprados nas mais de 500 lojas físicas disponíveis no país. 

O Facebook planeja adicionar ainda outros 20 mil pontos de acesso à internet na Índia com uma parceria entre a empresa de telecomunicações Airtel. O país, no entanto, não é o primeiro lugar onde o Express Wi-Fi foi disponibilizado. Quênia, Tanzânia, Nigéria e Indonésia já contavam com serviço.

A medida é uma estratégia da companhia, que hoje possui quase 2 bilhões de usuários no mundo. A Índia, sozinha, conta com uma população de 1,3 bilhão de pessoas, mas desses, só cerca de 390 milhões possuem conexão com a internet. Por isso, o mercado indiano é um grande alvo para o Facebook pode crescer sua base de usuários.

Free Basics. Em 2015, o governo indiano rejeitou o lançamento do Free Basics, programa do Facebook para oferecer acesso gratuito a uma lista de sites, por ferir o princípio de neutralidade da rede. A iniciativa consistia em liberar o uso de dados gratuitamente para determinados sites considerados “fundamentais” pelo Facebook.

Através do aplicativo do programa, por meio de parcerias com as provedoras de dados móveis, o usuário pode acessar sites de informação, saúde, emprego e alimentação sem ter um plano de dados. O programa parou de operar no país no final de 2015.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.