Firefox OS deve chegar ao Brasil em 2013

Novo sistema operacional para celular da Mozilla será adotado pelas fabricantes ZTE e TCL (Alcatel) e pela Vivo

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Por Redação Link
Atualização:

Novo sistema operacional para celular da Mozilla será adotado pelas fabricantes ZTE e TCL (Alcatel) e pela Vivo

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Por Nayara Fraga, do Radar Tecnológico

SÃO PAULO – A Mozilla, dona do navegador Firefox, deve entrar no mercado de dispositivos móveis brasileiro no começo de 2013. A companhia anunciou nesta segunda-feira, 2, ter planos de lançar um sistema operacional móvel totalmente aberto baseado em HTML5. Chamada de Firefox OS, a plataforma será adotada primeiramente pelos fabricantes ZTE e TCL Communication Technology (Alcatel) e será comercializada no País pela operadora Vivo.

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Em post publicado em seu blog, a Mozilla informa que operadoras de vários países, como Deutsche Telekom, Sprint e Smart, estão apoiando a a ideia do Firefox OS. “Elas também identificaram na tecnologia um potencial para oferecer experiências atraentes a preços acessíveis”. Assim, o novo sistema operacional ajudaria as companhias a ganhar consumidores em mercados emergentes, segundo o texto.

A plataforma foi criada no projeto Boot to Gecko, cuja premissa é destravar as limitações do desenvolvimento em dispositivos móveis por meio da linguagem HTML5. Com ela, os aplicativos podem acessar acessar recursos fundamentais de um telefone antes disponíveis apenas para aplicativos nativos.

A ZTE e a TCL usarão nos aparelhos baseados em Firefox OS o processador Snapdragon, da Qualcomm, o mesmo tipo de chip usado no Samsung Galaxy SIII, segundo o Mashable. As funções básicas do celular, como fazer ligações e enviar mensagens, serão todas baseadas em HTML5, o que oferece mais possibilidades aos desenvolvedores. “Por exemplo, um desenvolvedor poderia criar um app que pode ver e analisar seu histórico de mensagens ou até enviar mensagens automaticamente em certas situações”, diz o site de tecnologia.

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O Mashable lembra que o Android, embora frequentemente encarado como uma plataforma “aberta”, não está baseado inteiramente em padrões abertos, como mostrou o processo entre Google e Oracle. Além disso, as operadoras e o Google impõem algumas restrições.

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