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Google e Apple não são inatingíveis

Segundo analistas, Nokia, Samsung e Intel podem ameaçar liderança das empresas na área dos smartphones

Por Agências
Atualização:

A Microsoft e algumas produtoras de software menores continuam a ter chance na corrida dos smartphones, que vem passando por rápidas mudanças em meio ao avanço forte do Google e da Apple, disseram executivos do setor.

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Com a ajuda do interesse de fabricantes, operadoras de telecomunicações e usuários, o Android se tornou o principal sistema operacional para celulares. Somadas, Apple e Google detinham mais de metade desse mercado no primeiro trimestre, de acordo com o grupo de pesquisa Canalys.

“Trata-se dos dois cavalos que estão na liderança, por enquanto”, disse Neil Rimer, co-fundador da Index Ventures, durante o Reuters Global Technology Summit. O número de celulares equipados com o Android e de iPhones vendidos, e os muitos aplicativos disponíveis para as duas plataformas, dificultarão a tarefa dos concorrentes que ficaram para trás.

“As barreiras para os demais, excetuada a Microsoft, cresceram”, disse Magnus Jern, presidente-executivo da Golden Gekko, produtora de software para celulares. “Muita gente na Alemanha e Escandinávia vê Apple e Android como as duas únicas plataformas.”

Mas Jern e diversos outros executivos do setor afirmam que outras plataformas como Windows Phone, webOS, bada e MeeGo – que ficaram muito para trás do Android e Apple – não deveriam ser descartadas, porque seus proprietários dispõem de amplos recursos.

A Hewlett-Packard está promovendo aparelhos equipados com sua plataforma webOS; a Samsung Electronics investe em sua plataforma bada e a Intel tem a MeeGo. Além disso, Nokia planeja vender mais 150 milhões de celulares inteligentes com a antiga plataforma Symbian.

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Embora os executivos tenham dito que dinheiro não basta para garantir o sucesso, todas essas empresas poderiam oferecer incentivos aos criadores de aplicativos para que desenvolvam produtos para suas plataformas.

“Isso poderia ser feito mudando o jogo. Se o programador receber 95 por cento, é possível mudar”, disse Jern. Como regra, as lojas de aplicativos oferecem 70 por cento do valor da venda aos criadores do programa vendido.

Os analistas antecipam que o Android pode deter 40% do mercado este ano e que sua fatia passe dos 50% nos próximos anos, mas alguns executivos sugeriram que operadoras de telefonia móvel como Vodafone e Telefónica poderiam tentar restringir os avanços na participação do Android.

/REUTERS

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